@MASTERSTHESIS{ 2009:1746702435, title = {Avaliação agronômica de genótipos de bananeira no Vale do Rio Siriji, Pernambuco}, year = {2009}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6296", abstract = "A produtividade dos bananais da Zona da Mata de Pernambuco é considerada extremamente reduzida e a bananicultura praticada, à exceção de alguns poucos grandes produtores, ainda é de baixo nível tecnológico, utilizando-se de cultivares inadequadas com baixo rendimento, porte alto e suscetibilidade às principais pragas e doenças, além do uso de um rudimentar manejo fitotécnico e fitossanitário. As cultivares mais plantadas são ‘Pacovan’ e ‘Prata’, ambas correspondendo a cerca de 90% dos plantios existentes, sendo os 10% restantes compostos por outras variedades como ‘Comprida’, ‘Maçã’, ‘Anã’ (Nanica) e ‘Anã do Alto’ (Nanicão). A necessidade de incrementar o sistema de produção com alternativas tecnológicas, fez com que a Embrapa Tabuleiros Costeiros instalasse no Vale do Rio Siriji, PE, um experimento em área de agricultor, com o objetivo de avaliar sete genótipos superiores de bananeira durante o primeiro e o segundo ciclo de produção nessa região, mediante o uso de descritores fenotípicos que refletem a interação genótipoambiente, relevantes para a identificação e seleção de indivíduos com características superiores, que possam ser recomendados com fins de aumentar a produtividade média da bananicultura regional. Os genótipos avaliados foram os tipos Pacovan/Prata: PV 42-53, PV 79-34, Japira, Preciosa e ST 12-31, e os tipos Maçã: YB 42-03 e YB 42-07, fornecidas e multiplicadas pela Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, em Cruz das Almas, BA. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso com sete tratamentos, quatro repetições de blocos e parcelas com 12 plantas úteis. O espaçamento utilizado foi o de 3,00 m x 3,00 m, e as covas tiveram a dimensão de 0,40 m x 0,40 m x 0,40 m. As plantas, conduzidas sob irrigação por microaspersão, foram submetidas aos tratos culturais recomendados para a bananeira. Foram considerados os caracteres: número de dias entre à primeira à segunda colheita; do plantio à emissão da inflorescência; da emissão da inflorescência à colheita; e do plantio a colheita; altura da planta; circunferência do pseudocaule; n° de folhas vivas no florescimento e colheita; peso do cacho; n° de pencas/cacho e de frutos/penca; peso, comprimento e diâmetro do fruto; e espessura da casca. As análises de variância foram realizadas com a utilização do programa SASStatistical Analysis System, e as médias foram agrupadas pelo teste Scott-Knott a 5% de probabilidade. No primeiro ciclo, houve diferença para os caracteres comprimento do fruto e espessura da casca, com a formação de dois grupos, entre os demais não houve diferença, embora os híbridos de Pacovan tenham apresentado excelentes características de produção, entre eles a cultivar Japira se destacou em relação ao peso do cacho (19,52 kg), número de penca (7,4) e o peso do fruto (104,95 g). No entanto, no segundo ciclo, houve diferença significativa para a maioria dos caracteres avaliados, sendo que para o peso do cacho, o híbrido ST 12-31 se destacou com o maior valor (19,3 kg), seguida da Preciosa (17,4 kg) e da PV 42-53 (16,7 kg). Outras características importantes como peso e comprimento do fruto apontam os híbridos de Pacovan entre os que apresentaram os melhores valores: de 137,92 a 152,83 g, para peso do fruto e de 145,01 a 163,04 cm, para comprimento do fruto. Os híbridos ‘Preciosa’, ‘Japira’ e ‘PV 42-53’ apresentam os melhores desempenhos em relação aos demais genótipos e potencial para exploração no Vale do Rio Siriji, em virtude das vantagens observadas nas características vegetativas e de produção, além da boa aceitação entre os agricultores locais, quanto às características agronômicas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Melhoramento Genético de Plantas}, note = {Departamento de Agronomia} }