@MASTERSTHESIS{ 2013:231212660, title = {Cultivares de mandioca de mesa e idades de colheita: avaliação agronômica e adequação ao processamento mínimo}, year = {2013}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6134", abstract = "A colheita da mandioca de mesa geralmente é definida pelo preço de mercado, mesmo sabendo que existe mandioca de mesa precoce, semi-precoce e tardia. Isso pode resultar em rendimentos insatisfatórios. Cultivar de mandioca de mesa pouco estudada como a cv. Mossoró, pode ser uma alternativa de cultivo em relação àquelas comercializadas no Sertão do Pajeú, como as cvs. Rosinha e Recife, desde que adequado a idade ideal de colheita. Em todo o caso, essas cultivares, não se faz destino ao processamento mínimo. Para se obter novos formatos denominados de ‘minimacaxeiras’ é necessário adequar procedimentos de processamento mínimo utilizando torneadora, como também, a sistematização da imersão em água fria, haja visto, que a imersão em água fria pode facilitar o descasque. Assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar características agronômicas; de qualidade e culinárias; adequar procedimentos no processamento mínimo e conservação de mandioca de mesa minimamente processada de diferentes cultivares e idades de colheita no Semiárido Pernambucano. O experimento foi conduzido na área experimental da Unidade Acadêmica de Serra Talhada, UFRPE, no período de março de 2011 a maio de 2012. No plantio, manivas das cultivares ‘Mossoró’, ‘Rosinha’ e ‘Recife’ de aproximadamente 15 cm de comprimento, foram plantadas em uma densidade de 16.666 plantas/ha-1. Todas as plantas presentes na área útil foram colhidas aos 8, 10, 12 e 14 meses após plantio e transportadas para o Núcleo do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal da UFRPE-UAST. Foram pesadas, lavadas e resfriadas por 24 horas. Após esse período foram cortadas em ‘toletes’, imersas por 0, 5 e 30 minutos, descascadas, cortadas para a obtenção do ‘meio-tolete’. Foram torneadas por 30, 60 e 120 segundos, obtendo-se o formato denominado de ‘Rubiene’. Em seguida, os pedaços de ‘Rubiene’ foram sanitizados em solução clorada (Dicloroisocianurato de Sódio Dihidratado) a 200 mg L-1 de cloro por 10 minutos e a 5 mg L-1 por 10 minutos, centrifugados por 60 segundos a 2800 rpm; embalados em sacos de polipropileno de 150 x 100 mm e 0,4 μm de espessura; selados e conservados a 5 ± 2 ºC por 11 dias em expositor refrigerado. A cv. Mossoró se destacou em algumas avaliações agronômicas relacionadas à produtividade como: Massa Seca da Raiz, Estande Final, Produtividade e Números de Raízes. Assim, a cv. Mossoró foi aquela que mais produziu nas condições estudadas, podendo ser uma alternativa para cultivos para pequenos agricultores do sertão do Pajeú. Quando se tratou de processamento mínimo, a imersão em água fria por 5 minutos, antes do descasque, resultou em rapidez no descasque apenas se colhida aos 10 meses para as cvs. Mossoró e Recife. No caso da cv. Rosinha a imersão não resultou em ganho significativo na agilidade no descasque, independente do tempo de colheita. O aumento no tempo de torneamento proporcionou menor rendimento agroindustrial, diminuiu o tempo de cocção, desde que colhido aos 10 meses e minimizou o escurecimento. Assim, o torneamento por 60 segundos foi considerado mais adequado. O avanço na idade de colheita, aumentou a produtividade, facilitou o descasque, aumentou o rendimento e contribuiu para menores temperaturas na colheita e nas etapas do processamento mínimo, quando a referida colheita coincidiu com épocas menos quente do ano. Além disso, aumentou os sólidos solúveis, o tempo de cocção e tornou as ‘minimacaxeiras’ menos suscetíveis ao escurecimento. Assim, colheita realizada aos 14 meses resultaram em produtividades satisfatórias e foi mais adequada ao processamento mínimo nas condições estudadas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal}, note = {Unidade Acadêmica de Serra Talhada} }