@MASTERSTHESIS{ 2011:968791762, title = {Extensão rural, agroecologia e juventude rural: a experiência dos Agentes Promotores da Agroecologia (APAS), no Sertão do Araripe - Pernambuco}, year = {2011}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6037", abstract = "Esta pesquisa tem o objetivo de analisar como os jovens rurais do semiárido se situam numa perspectiva diferenciada da assistência técnica e extensão rural que utiliza a agroecologia como princípio norteador das ações para o desenvolvimento local sustentável e quais as mudanças ocorridas nas atitudes e visão de mundo desses jovens. O grupo pesquisado participou no ano de 2005, de um projeto financiado pela Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – PNATER e desenvolvido pelo Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores e Instituições Não Governamentais Alternativas – CAATINGA, organização não governamental que atua no Sertão do Araripe de Pernambuco. Por meio desse projeto os jovens participaram de um processo de formação com abordagens centradas nas perspectivas da agroecologia para a convivência com o semiárido. Esses jovens desenvolveram ações de extensão rural junto às famílias agricultoras de nove municípios do território ao longo de um ano. Para compor o quadro de análise desta pesquisa procurou-se inicialmente investigar como as organizações que fazem parte da Articulação no Semi-Árido em Pernambuco – ASA/Pernambuco, entre elas o CAATINGA, adotam os conceitos de construção do conhecimento e desenvolvimento local, bem como, quais suas abordagens metodológicas junto aos agricultores familiares no semiárido. Também foi elemento da investigação identificar quais organizações desenvolviam trabalhos específicos com jovens e quais as estratégias e abordagens utilizadas por essas organizações a partir do enfoque da construção do conhecimento agroecológico junto à juventude rural. O estudo buscou caracterizar de modo geral o grupo de jovens Agentes Promotores da Agroecologia –APAs, no que se refere à escolaridade, idade, desejos profissionais e experiências de migração pessoal e familiar. Bem como identificar e analisar quais os aprendizados e dificuldades enfrentadas para participar do grupo, as mudanças ocorridas nas atitudes e forma de pensar, o envolvimento na vida comunitária e por fim, como cada um se via antes e após sua participação do grupo APAs. Para a coleta de dados foram aplicados questionários com as organizações e com os jovens, foi realizada entrevista com o coordenador do Projeto e em seguida, foram analisados os dados. Os resultados da pesquisa mostraram que a maioria das organizações da ASA/Pernambuco desenvolve ações na perspectiva de convivência como semiárido tendo a agroecologia como enfoque científico em suas abordagens. Também ficou evidenciada a adoção de algumas dimensões que compõem o desenvolvimento local, como a valorização das potencialidades locais, a articulação com os diversos sujeitos e a visão sistêmica para um desenvolvimento em bases sustentáveis. Os resultados também mostram que a ação de extensão rural na perspectiva da construção do conhecimento agroecológico junto à juventude rural gera impactos significativos para a formação de uma geração de novos agricultores, que têm maior clareza sobre sua realidade e mais condições de participação para transformá-la. Essas condições estão dadas não apenas pelo exercício da práxis, princípio fundamental da construção do conhecimento, mas também pelo maior acesso às políticas públicas, por uma maior participação na vida comunitária, e principalmente por se enxergar como sujeito de transformação na construção de uma sociedade mais justa e sustentável.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural e Desenvolvimento Local}, note = {Departamento de Educação} }