@PHDTHESIS{ 2016:1258068556, title = {Óleos essenciais e silício para controle da murcha bacteriana do tomateiro}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6023", abstract = "A murcha bacteriana causada por Ralstonia solanacearum (Rs) é uma das doenças economicamente mais importantes em tomateiro. Os óleos essenciais de gengibre e melaleuca a 1%, alecrim a 0,50% e bergamota, capim limão, cravo, citronela, eucalipto, laranja doce palmarosa e sálvia a 0,14% (v/v) foram testados in vitro e pela biofumigação do solo infestado com Rs. Foram avaliados o crescimento in vitro, a população de Rs no solo antes e sete dias depois da biofumigação, os componentes de resistência à doença e o crescimento das plantas em tomateiros da cv. TY 2006, aos 15 dias após o transplantio. O óleo de cravo foi fracionado e seu constituinte químico majoritário foi comparado com o óleo essencial quanto a redução da doença e demais variáveis citadas anteriormente. No ensaio in vitro, os óleos de alecrim, capim limão, citronela, cravo, eucalipto e palmarosa inibiram completamente o crescimento de Rs. A população de Rs no solo foi reduzida pelos óleos de alecrim, cravo, capim limão, gengibre, melaleuca e palmarosa, destacando-se o cravo com redução de 42,3%. A biofumigação com o óleo de cravo reduziu a incidência, o índice de murcha bacteriana (IMB) e a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) em 90,2; 97 e 98,8%, respectivamente e elevou o período de latência - PL50 em 10 dias com relação a testemunha com Tween 20. Este óleo apresentou o eugenol como constituinte majoritário (87%), com os mesmos efeitos na redução dos componentes de resistência da doença. O óleo de cravo e o acetato de eugenol não reduziram a altura, biomassa fresca e seca das plantas. Em um segundo experimento, foi avaliado o efeito da suplementação do silício (Si) na produção de mudas de tomateiro das cultivares (cvs.) Santa Clara, TY 2006 e Yoshimatsu 4-11. As mudas foram produzidas em substrato sem silício (-Si) ou com 3 g de silicato de cálcio/kg de substrato (+Si) e transplantadas para solo com Rs. Aos 15 dias de cultivo, foram avaliados os componentes de resistência à doença; o crescimento das plantas, medindo-se a altura e o peso da biomassa fresca e seca, o índice reativo de clorofila; o conteúdo de Si na planta; a população de Rs no caule; e as atividades enzimáticas de fenilalanina amônia-liases (FAL), β-1,3 glucanases (GLU) e peroxidases (POX). A suplementação com Si nas cvs. Santa Clara e TY 2006 promoveu redução da doença avaliada pela severidade (33,2 e 42%), AACPD (23,1 e 19,2%) e IMB (21,7 e 10%), respectivamente. A suplementação com Si no substrato não afetou de forma significativa o crescimento das plantas, o índice reativo de clorofila, o acúmulo de Si nos tecidos das plantas e a população de Rs nos tecidos do caule. Foi evidenciada maior atividade enzimática de FAL e GLU nas plantas tratadas (+Si). Desta forma, a biofumigação do solo com o óleo de cravo a 0,14 % e a produção de mudas em substrato tratado com Si têm potencial como medidas a serem utilizadas no manejo da murcha bacteriana em tomateiro.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }