@PHDTHESIS{ 2008:1391599116, title = {Perfil comportamental do gato doméstico (Felis silvestris catus, Linnaeus, 1758) sem raça definida criado em abrigo : estudo da relação do temperamento com a cor da pelagem}, year = {2008}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5840", abstract = "Os gatos sempre desempenharam papel importante na história da civilização humana ¾ já foram símbolo religioso, de poder e de magia, e livraram a humanidade de pragas. Sua adaptabilidade, independência e versatilidade têm situado o gato doméstico (Felis silvestris catus) como animal de estimação mais popular, na atualidade. O estudo da individualidade em animais tem despertado interesse por muitas razões ¾ promover seu bem-estar, procriá-los com sucesso, prever distúrbios comportamentais futuros destes, aplicar seus atributos comportamentais para benefício do ser humano; usá-los como modelo de estudo da evolução da personalidade em humanos, entre outras. Buscando contribuir com o bem-estar de gatos domésticos sem raça definida criados em abrigos ¾ incentivar adoções, reduzir abandono, evitar fatores estressantes e consequentes doenças ¾, este trabalho teve como objetivo estudar a relação da cor da pelagem com o temperamento do gato doméstico sem raça definida a partir do “Perfil Temperamental” deste; assim como definir o “Perfil Comportamental” do gato doméstico sem raça definida criado em abrigo na relação social com outros gatos e com seres humanos, conhecidos edesconhecidos. Na Região Metropolitana do Recife, estado de Pernambuco, foram selecionados 263 gatos de 24 abrigos, machos e fêmeas saudáveis com peso variado e idade a partir de 12 meses, e de pelagens nas cores preta sólida (100), bicolor preta e branca (130) e branca sólida (33). O perfil temperamental do gato doméstico sem raça definida segundo a cor da pelagem definiu os animais de pelagem preta sólida como adaptáveis (96,0%) e obedientes (57,1%); gatos de pelagem bicolor preta e branca como possessivos (11,9%) e pouco ativos (18,5%) e os de pelagem branca sólida como solitários (56,3%), intranqüilos (12,1%), de difícil adaptação (24,2%) e não possessivos (93,1%), quando comparados entre si. O perfil comportamental de gatos domésticos sem raça definida criados em abrigo na relação social com pessoas conhecidas (pc) e desconhecidas (pd) identifica animais sociais (81,75% pc e 72,62% pd) e curiosos (81,15% pc e 81,54% pd), que gostam de atenção (81,75% pc e 69,20% pd) e de se esfregar (81,0%), brincalhões (60,84% pc e 56,87% pd), vocálicos (53,61% pc e 62,85% pd), não agressivos (97,72% pc e 96,54% pd) e seguros (85,17% pc e 69,58% pd); e na relação social comgatos conhecidos (gc) e desconhecidos (gd) refere-se a animais sociais (92,78% gc e 80.92% gd) e curiosos (84,23% gc e 83,85% gd), que gostam de deitar juntos (80,61%) e receber carícias (82,76%), brincalhões (53,99% gc e 42,0% gd), vocálicos (69,11% gc e72,76% gd), não agressivos (95,44% gc e 88,58% gd) e seguros (93,54% gc e 87,64% gd). Os resultados permitiram concluir que a cor da pelagem, nas cores estudadas, está associada ao perfil temperamental de gatos sem raça definida, com animais de pelagem preta sólida mais adaptáveis e obedientes, os de pelagem bicolor preta e branca menos ativos e mais possessivos, enquanto que os de pelagem branca sólida apreciam muito ficar sozinhos, são menos tranqüilos e adaptáveis, e raramente possessivos, quando comparados entre si; contudo não interfere significantemente na relação social do gato com pessoas e outros gatos. O perfil comportamental de gatos sem raça definida criados em abrigo na relação social com pessoas conhecidas e desconhecidas refere-se a animais muito sociais, dóceis e curiosos, que gostam muito de se esfregar em pessoas e da atenção destas, que aceitam colo e/ou braço, brincalhões, pouco vocais e raramente inseguros; sendo influenciado pelo número de contactantes humanos com os quais estes convivem. O perfilcomportamental de gatos sem raça definida criados em abrigo na relação social com outros gatos conhecidos e desconhecidos refere-se a animais muito sociáveis, dóceis, curiosos e autoconfiantes, que apreciam muito deitar juntos e receber carícias, brincalhões, e pouco vocais; sendo influenciado pelo local onde os animais são mantidos e o número de pessoas com os quais mantêm contato.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }