@PHDTHESIS{ 2011:516969993, title = {Epidemiologia molecular das infecções por Mycoplasma ssp., Escherichia coli e Staphylococcus spp., em frangos de corte e poedeiras comerciais no estado de Pernambuco}, year = {2011}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5768", abstract = "Objetivou-se com este trabalho estudar a epidemiologia molecular das infecções por Mycoplasma spp., Escherichia coli e Staphylococcus spp., em frangos de corte e poedeiras comerciais no Estado de Pernambuco. Foram utilizadas 120 aves provenientes de 24 granjas, das quais 55 frangos de corte sadios, 35 com sinais respiratórios e 30 poedeiras comerciais com sinais respiratórios e digestivos. Para a pesquisa de Mycoplasma spp., utilizou-se o exame bacteriológico e a reação em cadeia da polimerase (PCR) e Nested-PCR. Para o isolamento de Escherichia coli foi utilizado o meio ágar Eosina Azul de Metileno (EMB), o teste de patogenicidade in vitro foi realizado em ágar oxalato de magnésio acrescido de vermelho congo, enquanto a PCR foi realizada para avaliar a presença de genes de virulência e determinação filogenética dos grupos em A, B1, B2 e D. Para o estudo de citotoxicidade, as amostras foram inoculadas em células Vero e para a detecção de plasmídios foi utilizada a extração de DNA e visualização do perfil plasmidial. Para o isolamento de Staphylococcus spp., utilizou-se o exame bacteriológico, com provas bioquímicas para a identificação das espécies. Verificou-se a formação de biofilme em ágar Vermelho Congo (ACR), e detecção do gene mecA pela PCR. Para Escherichia coli e Staphylococcus spp., realizou-se perfil de resistência através dos testes de disco difusão e Concentração Inibitória Mínima (CIM). Na PCR para Mycoplasma spp., observou-se que sete (29,17%) amostras foram positivas para MS e uma (4,17%) para MG em amostras de aves com sinais respiratórios, sendo a amostra positiva confirmada como cepa vacinal MG-F; no exame bacteriológico todas as amostras foram negativas. Dos 35 isolados de Escherichia coli submetidos a PCR, o número de isolados positivos para os genes de virulência foi: iss (16), iutA (10), hlyF (17), ironN (11), ompT (16), crl (10), fimA (14), tsh (5), papA (2), csgA (0) e iucA (2). Foram classificados filogeneticamente nos grupos A (71,42%) e B1 (28,58%). A presença de hemólise em ágar sangue foi superior à detecção do gene hlyF pela PCR. O teste de patogenicidade em ágar vermelho congo revelou cinco (14,29%) isolados positivos e para avaliação da citotoxicidade in vitro em células Vero todos os isolados foram negativos. No perfil de resistência aos antibiomicrobianos observou-se que 33 (94,28%) isolados foram resistentes a três ou mais antibióticos e a lincomicina apresentou o maior percentual de resistência (100%). Na CIM observou-se multirresistência a vários antimicrobianos. Quanto aos plasmídios observou-se frequência de 80,0% (28/35) nos isolados de E. coli, onde 16 isolados apresentaram plasmídio de 88 MDa. Das 24 amostras processadas foram isolados 16 Staphylococcus, sendo cinco coagulase-positiva (SCP) e 11 coagulase negativa (SCN), e no teste de produção de biofilme, seis (37,5%) isolados foram positivos. Na PCR para detecção do gene mecA todos os isolados foram negativos. Observou-se que 15 isolados apresentaram perfil de multirresistência a antimicrobianos. Com base nos resultados obtidos, essas bactérias participam da doença respiratória na população estudada e devem ser consideradas nas medidas de controle e tratamento nos plantéis avícolas em conjunto com a realização de testes in vitro.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }