@PHDTHESIS{ 2006:301721658, title = {Ocorrência da tuberculose caprina na mesorregião metropolitana de Recife : diagnóstico e intercorrência com a tuberculose bovina}, year = {2006}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5759", abstract = "A realização deste trabalho, considerando a importância e a natureza pioneira das informações para o Nordeste e a inexistência de registros oficiais de órgãos públicos e privados que se tem acesso em nosso país, teve como objetivo relatar a intercorrência entre tuberculose bovina e caprina em rebanhos leiteiros de Pernambuco e avaliar os fatores de risco relacionados. A identificação de portadores de infecção pelo M. bovis foi realizada pelo Teste Cervical Comparativo (TCC): nos bovinos, de acordo com as diretrizes do PNCEBT; nos caprinos, pelo teste da tuberculina padronizado experimentalmente para caprinos. Foram submetidas ao TCC: 88 vacas com fenótipo predominante da raça Girolanda, com idades entre três a sete anos, criados em dois rebanhos leiteiros e 168 cabras das raças Saanen, Toggenburg e Parda Alpina e seus mestiços, com idades entre dois a seis anos, criadas em seis rebanhos leiteiros localizados em municípios da Mesorregião Metropolitana de Recife, Pernambuco. Conjuntamente, a freqüência de vacas e cabras que reagiram positivamente ao teste da tuberculina foi de 10,9%, destacando-se taxas elevadas nos caprinos (16,2%) e nos bovinos (19,4%). As vacas e cabras que manifestaram reações imunoalérgicas clinicamente inconclusivas às tuberculinas corresponderam a 8% e 1,2%, respectivamente. Conjuntamente, as freqüências de vacas e cabras positivas e inconclusivas formaram o índice de 14,4%. Das vacas submetidas ao TCC, 17,0% (15/88) reagiram positivamente. Em valores médios, as positivas apresentaram reações imunoalérgicas às tuberculinas bovina e aviária com intensidades de 9,4 mm (±3,1) e 3,3 mm (±1,1), respectivamente, sendo a diferença entre as duas de 6,0 mm (± 1,8). Das cabras submetidas ao TCC, 7,7% (13/168) reagiram positivamente. Em valores médios, as positivas apresentaram reações imunoalérgicas às tuberculinas bovina e aviária com intensidades de 14,1 (± 6,2) e 6,4 mm (±4,2), respectivamente, sendo a diferença entre as duas de 7,7mm (± 3,4). As evidências clínico-epidemiológicas observadas neste estudo, além de demonstrarem que a tuberculose encontra-se amplamente disseminada nos rebanhos examinados, sugerem que a infecção pelo M. bovis em caprinos pode ocorrer em conexão com a infecção em bovinos, a partir da grande circulação de leite de vaca entre rebanhos caprinos cujos produtores adquiriram a prática comum da utilização do leite de vacas para cabritos como medida preventiva contra a CAE.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }