@PHDTHESIS{ 2009:286480579, title = {Perda do concepto de éguas da raça Mangalarga marchador em diferentes status reprodutivos após a inseminação artificial e transferência de embriões}, year = {2009}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5748", abstract = "Foram realizados dois estudos para avaliar em éguas da raça Mangalarga Marchador, os fatores que influenciam a perda do concepto após a inseminação artificial (IA), considerando a faixa etária, o status reprodutivo e o período de gestação, bem como, as taxas de prenhez e perda embrionária de éguas em diferentes status reprodutivos utilizadas como receptoras em programas de transferência de embriões (TE). No primeiro estudo, foram monitoradas 320 gestações entre os anos de 2003 e 2006 compreendendo fêmeas nulíparas (n = 52), pluríparas não lactantes (n = 112) e pluríparas lactantes (n = 156). Os animais possuíam idade entre 4 e 16 anos. O diagnóstico de gestação por ultra-sonografia foi realizado no 15o dia pós-ovulação, repetindo os exames no 20o, 30o e 45o dia de prenhez. O índice total de perda do concepto foi de 9,06% (29/320). Com relação à faixa etária, as perdas de 8,06% (5/62), 6,58% (10/152) e 13,21% (14/106) para fêmeas com menos de 5 anos, de 5 a 10 anos e de 11 a 16 anos, respectivamente, não evidenciaram diferenças significativas (P > 0,05). Quanto ao status reprodutivo, perdas de 5,77% (3/52), 9,82% (11/112) e 9,61% (15/156) para fêmeas nulíparas, pluríparas não lactantes e pluríparas lactantes, respectivamente, também não mostraram diferenças significativas (P > 0,05). No que se refere ao período gestacional, o índice de perda do concepto foi mais significativo (P < 0,05) no período de 15 a 20 dias de gestação. Não foi evidenciada diferença significativa (P > 0,05) entre os índices de perdas do concepto das éguas inseminadas no cio do potro 8,97% (7/78) e daqueles inseminadas no cio subseqüente 10,26% (8/78). Com base nos dados deste estudo foi possível concluir que o status reprodutivo e a faixa etária não influenciam as taxas de perdas do concepto, porém, noperíodo entre a 2ª e 3ª semana de gestação, as éguas estão mais susceptíveis a essas perdas. No segundo estudo, entre os anos de 2004 e 2005, foram utilizadas 10 éguas pluríparas como doadoras de embriões e como receptoras, 21 fêmeas nulíparas, 20 pluríparas lactantes e 20 pluríparas não lactantes. As colheitas embrionárias foram realizadas no 8o dia após a ovulação das doadoras e os embriões imediatamente transferidos para as receptoras. Os diagnósticos de gestação por ultra-sonografia foram realizados no 7o dia após as TE, repetindo os exames nosdias 20, 25 e 30 da gestação. O total de prenhez diagnosticada no 7o dia após a TE e de perda embrionária no 30o dia de gestação foram 67,21% (41/61) e 39,02% (16/41), respectivamente. Com relação ao status reprodutivo, as taxas de prenhez e de perda embrionária, não evidenciaram diferenças significativas (P > 0,05). Quanto à faixa etária, as fêmeas com mais de 11 anos exibiram taxa de prenhez menor (P < 0,05) do que às de faixas entre 6 e 8 anos e entre 9 e 11 anos e apresentaram perda embrionária significativamente maior (P < 0,05) do que as de faixa inferior. Com relação aos períodos gestacionais em que ocorreram a perdas embrionárias, não foram constatadas diferenças significativas (P > 0,05). Os dados obtidos neste estudo permitem concluir que éguas da raça Mangalarga Marchador independente do status reprodutivo podem ser utilizadas com êxito como receptoras em programas de TE, porém, não é recomendável, que fêmeas com idade acima de 11 anos sejam utilizadas para essa função.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }