@PHDTHESIS{ 2015:1708833507, title = {Zoneamento da aptidão climática de culturas de importância para comunidades indígenas do semiárido nordestino. [en]}, year = {2015}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5607", abstract = "No Brasil, atualmente, vivem 817 mil índios, aproximadamente 0,4% da população brasileira. Eles estão distribuídos em 688 terras indígenas e algumas áreas urbanas. Na Região Nordeste do Brasil, existe um grande número de etnias indígenas, uma parte, das quais, se localiza no semiárido, utilizando a agricultura de subsistência como fonte de sobrevivência. Os principais cultivos agrícolas são o milho, o feijão-caupi e a mandioca. Exemplos de comunidades do semiárido nordestino que desenvolvem agricultura são os índios Entre Serras de Pankararu (Jatobá/PE - Petrolândia/PE - Tacaratu/PE), os índios Kiriri (Banzaê/BA - Quijingue/BA), índios Tuxá - Aldeia Mãe (Rodelas/BA), índios Pankararé (Glória/BA) e índios Tumbalalá (Abaré/BA - Curaçá/BA). Objetivou-se, com este trabalho, realizar o zoneamento agroclimático de culturas de importância econômica e cultural para tais comunidades indígenas localizadas no semiárido nordestino brasileiro, considerando três cenários de precipitação, visando subsidiar a seleção de locais propícios para estes cultivos, além de relacionar as estimativas das condições com a estação de crescimento e o desenvolvimento das culturas. Foram utilizados dados climáticos de 169 localidades, dos quais 52 com uma série histórica superior a 30 anos de observações e 117 com uma série histórica inferior a 30 anos, obtendo-se, assim, melhor representatividade de dados na região de estudo. A partir dos dados climáticos de temperatura média do ar e precipitação pluviométrica, conforme o cenário, calculou-se os balanços hídricos climatológicos. Analisando cada cenário de precipitação, observou-se que as localidades variaram quanto à aptidão agroclimática para o cultivo do feijão-caupi, do milho e da mandioca, apresentando alguns pontos de inaptidão climática. Os resultados mostraram que nesta região do semiárido brasileiro não é possível traçar um planejamento anual agrícola para cultivos de sequeiro em anos secos. Há uma grande variabilidade e irregularidade da precipitação durante o ano nas diversas localidades estudadas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Departamento de Engenharia Agrícola} }