@PHDTHESIS{ 2013:264902337, title = {Ação anticancerígena da melatonina sobre a proliferação de células do carcinoma colônico humano (caco-2) e células obtidas de um modelo murino do tumor ascítico de Ehrlich}, year = {2013}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5589", abstract = "Dentre os modelos tumorais podemos destacar o tumor ascítico de Ehrlich (TAE) e as células caco2. Esses modelos experimentais constituem um recurso útil para o estudo da gênese tumoral, por permitir quantificação e análise do crescimento e regressão da massa tumoral. Dentre as substâncias oncostáticas a melatonina tem mostrado eficácia em limitar a proliferação das células tumorais. Assim a pesquisa investigou a ação da melatonina sobre a proliferação de células do carcinoma colônico humano (caco-2) e células obtidas de um modelo murino do tumor ascítico de Ehrlich. Avaliou-se o crescimento tumoral, tempo e percentual de sobrevivência, ultraestrutura e metástase das células TAE em camundongos submetidos ou não a pinealectomia, utilizando-se as dosagens de 150 e 300μg/30g peso do animal de melatonina por 12 dias consecutivos. Para as células caco2 investigou-se o efeito de diferentes concentrações (50; 25; 12,5; 6,25; 3,125; 1,56 e 0,78μg/mL), in vitro, de melatonina com a finalidade de verificar a citotoxicidade e a ultra-estrutural. De acordo com os resultados verificou-se que a circunferência abdominal dos camundongos tratados com melatonina foi reduzida significativamente, sendo mais expressiva na dosagem de 300μg. Houve redução significativa, independente da dosagem, do volume do líquido ascítico e da viabilidade das células TAE, além do aumento do tempo de vida dos animais. Ultra-estruturalmente as células TAE após tratamento com melatonina mostraram alterações morfológicas, com a superfície celular apresentando numerosas projeções, sendo algumas com bifurcação. No citoplasma evidenciou-se processo de degeneração das mitocôndrias e abundantes vacúolos. O núcleo apresentou-se fragmentado e bastante heterocromático sem evidencias de nucléolo A análise histopatológica dos órgãos revelou metástase nos pulmões e rins, apenas nos animais dos grupos controle. Nos pulmões foram evidenciadas células tumorais nos alvéolos e bronquíolos. Nos rins evidenciou-se a presença das células tumorais tanto na região cortical como também na região medular. Não foi observada metástase no fígado, intestino delgado e intestino grosso em nenhum dos animais dos grupos experimentais. A citotoxicidade foi inversamente proporcional às concentrações de melatonina, sendo a concentração 0,78 μg/mL a que causou maior toxicidade nas células caco-2, seguida da concentração 1,56 μg/mL, e a concentração de 50 μg/mL foi a que apresentou a menor citotoxicidade não diferindo das demais concentrações e do controle. O aspecto ultra-estrutural das células tratados com melatonina não mostrou a formação de monocamadas. No grupo em que as células caco2 apresentaram menor citotoxicidade (50 μg/mL de melatonina) foi visualizado alteração na morfologia celular, presença de microvilosidades, núcleo volumoso com áreas heterocromáticas periféricas, citoplasma com numerosos vacúolos, degeneração mitocondrial, ribossomos abundantes e redução das reservas de glicogênio. No entanto, nos tratamentos que mostraram média e alta citotoxicidade (1,56 e 0,78 μg/mL de melatonina, respectivamente), as células caco2 apresentaram-se também com morfologia alterada, porém com características de células em degeneração pela presença de numerosos vacúolos e ausência de microvilosidades. Foi observado ainda ausência de glicogênio, redução significativa de ribossomos, degeneração mitocondrial, vacúolos, às vezes contendo substância elétron-lucente, além de fragmentação nuclear. Assim, podemos concluir que doses diárias de 150 e 300μg por 30g de peso do animal de melatonina por 12 dias consecutivos teve uma atividade oncostática bastante efetiva sobre as células TAE e que concentrações de 1,56 e 0,78 μg/mL de melatonina promove citotoxicidade nas células caco2.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal}, note = {Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal} }