@MASTERSTHESIS{ 2009:993506600, title = {Fitossociologia do componente arbóreo em áreas ciliares e de nascentes de um fragmento de floresta ombrófila densa de terras baixas, em Sirinhaém, Pernambuco.}, year = {2009}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5545", abstract = "Considerando a escassez de estudos relacionados às matas ciliares e nascentes na região nordeste do Brasil, este trabalho teve por objetivo conhecer a composição fitossociológica do componente arbóreo em duas nascentes e uma mata ciliar de córregos que deságuam no Rio Sirinhaém, município de Sirinhaém – PE, para subsidiar ações de restauração e preservação dessas formações. Os córregos estão situados em um fragmento de Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas, com 272 ha, localizado no Engenho Buranhém, no município de Sirinhaém - PE, sob as coordenadas 8º34’34.6’’ S e 35º10’5.7’’ W e altitude média de 49 m. Para a coleta de dados do componente arbóreo nas áreas das nascentes foram alocadas, em cada área, 10 parcelas de 10 x 25 m, dispostas em raios, acima das nascentes e distribuídas de forma sistemática em 5 linhas, separadas por um ângulo de 45°. Em cada linha foram alocadas 2 parcelas, interdistantes 25 m. As primeiras parcelas de cada linha contemplaram Área de Preservação Permanente – APP. No terceiro córrego foi amostrada a vegetação ciliar, com a alocação de 40 parcelas (20 em cada margem), sendo 10 parcelas implementadas seguindo as margens do córrego e interdistantes 25 m e 10 parcelas distribuídas paralelamente, também interdistantes 25 m, com as mesmas dimensões das utilizadas nas Nascentes A e B. No total foram instaladas 60 parcelas, correspondente a uma área amostral de 15.000 m2. Em cada parcela foram amostrados todos os indivíduos com circunferência à altura do peito (CAP) ≥ 15 cm. Foi verificado que o número de unidades amostrais usado nas Nascentes A e B e na Mata Ciliar foi suficiente para atender ao erro de amostragem admissível de 20%, a 95% de probabilidade. Na Nascente A, foram amostrados 309 indivíduos, que corresponde a uma densidade de 1.236 ind. ha-1, pertencentes a 27 famílias, 46 gêneros e 58 espécies. A área basal foi de 27,647 m2 ha-1. A amostragem realizada na Nascente B relacionou um total de 244 indivíduos, correspondendo a uma densidade de 976 ind. ha-1, pertencentes a 31 famílias botânicas, 42 gêneros e 58 espécies. A área basal foi de 21,405 m2 ha-1. Em termos de diversidade de espécies, na Nascente A, o destaque foi para a família Mimosaceae, e na Nascente B, a família Melastomataceae apresentou a maior riqueza florística. As espécies mais abundantes foram Tapirira guianensis e Inga flagelliformis, na Nascente A, e Pogonophora schomburkiana e Thyrsodium spruceanum, na Nascente B. Na Mata Ciliar, foram amostrados 1.307 indivíduos (densidade de 1.307 ind. ha-1 e área basal de 26,735 m2 ha-1), distribuídos em 40 famílias, 69 gêneros e 118 espécies. Myrtaceae e Sapotaceae foram as famílias com maior número de espécies. Protium heptaphyllum e Pouteria sp. 1 foram as espécies mais abundantes nesse ambiente. Em relação à classificação sucessional, nos três ambientes estudados, as espécies de início de sucessão (pioneiras + secundárias iniciais) apresentaram maior número de espécies, demonstrando características de uma floresta em estádio inicial no desenvolvimento sucessional. Em termos de Valor de Importância (VI), as espécies Eschweilera ovata, Protium heptaphyllum e Virola gardneri estão entre as dez mais importantes ecologicamente nos três ambientes estudados. Para as Nascentes A e B, o índice de Shannon-Weaner (H’) foi de 3,50 e 3,62 nats/ind., respectivamente. Na Mata Ciliar, o índice de Shannon-Weaner resultou no valor de 4,01 nats/ind. A distribuição diamétrica demonstrou características de ambientes secundários, em que a maior frequência de indivíduos se encontrou nas classes de diâmetros menores.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }