@MASTERSTHESIS{ 2011:164437594, title = {Ecofisiologia de sementes de Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke}, year = {2011}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5544", abstract = "A Piptadenia stipulacea (Benth.) Ducke, árvore típica da caatinga, conhecida vulgarmente como jurema branca, é encontrada facilmente na margem das estradas e sua madeira é utilizada na construção civil, fabricação de carvão e também na restauração florestal. Desta forma, o objetivo deste estudo foi a elaboração de protocolos para germinação e vigor de sementes de P. stipulacea. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Sementes, do Departamento de Agronomia, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE. Os frutos foram coletados de 10 árvores, localizadas na Estação Experimental da Fazenda Saco, pertencente à Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária (IPA), município de Serra Talhada - PE, nos meses de julho a agosto de 2009 e 2010. O efeito do substrato e da temperatura foi verificado empregando-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com os tratamentos distribuídos em arranjo fatorial 8x7 (oito temperaturas: constantes de 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40ºC e alternada de 20-30ºC e sete substratos: vermiculita, areia, pó de coco, bagaço de cana-de-açúcar, tropstrato®, papel toalha e papel mata-borrão), com quatro repetições de 25 sementes e as médias comparadas pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade. O estresse hídrico foi avaliado semeando-se as sementes no substrato papel mata-borrão, umedecido com soluções de polietilenoglicol (PEG 6000) na proporção de 2,5 vezes o peso do papel seco, utilizando-se os seguintes níveis de potencial osmótico: 0; -0,05; -0,1; -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa. Para avaliação do estresse salino as sementes foram semeadas em substrato papel mata-borrão, umedecido com soluções aquosas de NaCl, CaCl2 e KCl, nas concentrações: 0; 25; 50; 75; 100; 150 e 200 mM. O delineamento experimental utilizado nos experimentos dos estresses hídrico e salino foi inteiramente casualizado, em quatro repetições de 25 sementes cada e os dados foram submetidos à análise de variância e de Regressão Polinomial. Constatou-se que, para avaliação da germinação e vigor das sementes de P. stipulacea as combinações são: temperatura de 20 °C e substrato pó de coco; temperatura de 25 °C em papel toalha e temperatura alternada de 20-30 °C com os substratos bagaço de cana e vermiculita. Não se recomenda a temperatura de 35 °C com os substratos testados e, a temperatura de 40 °C, porque houve morte do embrião. Os estresses hídrico e salino afetam mais a velocidade do que a porcentagem de germinação das sementes, independente da substância utilizada para simular o estresse. O PEG 6000 e os sais NaCl, KCl e CaCl2 promoveram reduções expressivas na germinação e vigor das sementes. A tolerância das sementes de P. stipulacea ao estresse salino simulado pelo NaCl é baixa, com limite máximo de germinação a 150 mM, sendo classificada como glicófita pouco tolerante aos sais.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }