@MASTERSTHESIS{ 2009:1007601232, title = {Fitossociologia e florística do componente arbóreo em toposseqüência na reserva biológica de Saltinho, Pernambuco.}, year = {2009}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5513", abstract = "As florestas têm suas características fitossociológicas e florísticas alteradas devido à complexidade de fatores desse ambiente, por isso, estudos de espécies relacionadas com relevo e solos são necessários para um maior entendimento dessas relações. No presente trabalho objetivou-se analisar a estrutura fitossociológica e florística do componente arbóreo em uma topossequência, em um fragmento de floresta ombrófila densa. O estudo desenvolveu-se na Reserva Biológica de Saltinho, Pernambuco. O levantamento fitossociológico e florístico foi realizado em 42 parcelas (10 x 25 m), distribuídas em uma topossequência (baixada,encosta e topo), considerando os indivíduos arbóreos vivos, com CAP ≥ 15 cm. A vegetação foi analisada pelos parâmetros densidade, frequência, dominância e valor de importância; a distribuição diamétrica por centro de classes, a diversidade florística, pelo índice de Shannon-Wiener (H’) e a similaridade florística pela distância euclidiana. No solo analisaram-se variáveis físico-químicas. A correlação entre as variáveis do solo e os dados da vegetação foi avaliada por correspondência canônica. Amostraram-se 1484 indivíduos, 38 famílias, 74 gêneros e 111 espécies. A posição baixada foi representada por 492 indivíduos, distribuídos em 23 famílias,32 gêneros e 41 espécies. A encosta por 470 indivíduos, com 34 famílias, 50 gêneros e 69 espécies e o topo por 522 indivíduos, com 32 famílias, 51 gêneros e 67 espécies. As espécies que se destacaram pelo VI nas três posições foram: Bowdichia virgilioides, Brosimum rubescens, Cupania sp., Eschweilera ovata, Genipa americana, Helicostylis tomentosa, Henriettea succosa, Lacistema pubescens, Miconia minutiflora, M. prasina, Pachira aquatica, Pogonophora schomburgkiana, Protium giganteum, P. heptaphyllum, Schefflera morototoni, Simarouba amara, Sloanea sp., Syzygium jambolanum, Tapirira guianensis, Thyrsodium spruceanum, Virola gardneri e Xylopia frutescens. Nas três posições, verificou-se que a maior concentração de indivíduos ocorreu nas classes de diâmetros menores. Na topossequência o menor diâmetro medido foi 4,77 cm e o maior 120,95 cm. O índice de diversidade de Shannon-Wiener (H’) foi 2,64 nats/ind. na baixada, 3,68 nats/ind. na encosta e 3,21 nats/ind. no topo. A maior similaridade florística ocorreu entre a encosta e o topo. O teor de umidade atual foi superior no topo e na baixada. Os teores de P, Ca, Mg, K, H+Al e COT foram maiores na camada 0 - 10 cm e o pH maior na camada de 10 - 30 cm. Na baixada Tapirira guianensis, Miconia minutiflora, Xylopia frutescens, Pachira aquatica e Syzygium jambolanum se correlacionaram com valores superiores de pH, Ca, Mg, SB e V. Na encosta as espécies Lacistema pubescens, Bowdichia virgilioides, Cupania sp. e Casearia javitensis, não se correlacionaram com nenhuma variável química. No topo as espécies Pogonophora schomburgkiana, Helicostylis tomentosa, Paypayrola blanchetiana, Brosimum guianense, Sorocea hilarii, Cupania racemosa e Siparuna guianensis correlacionaram-se com valores superiores de H+Al, COT e CTC. Concluindo-se que houve preferência de hábitats por algumas espécies, que a diversidade florística enquandra-se nos valores registrados em Pernambuco e que a densidade absoluta das espécies, correlacionada com as variáveis químicas do solo, não foi suficiente para explicar a distribuição das espécies na topossequência.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }