@PHDTHESIS{ 2013:1529285783, title = {Mecanismos fisiológicos e bioquímicos em mudas de jatobá (Hymenaea courbaril L.), sob condições adversas.}, year = {2013}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5501", abstract = "Dentre as espécies arbóreas nativas do Brasil, o jatobá (Hymenaea courbaril L.) tem sido alvo de diversos estudos abordando sua potencialidade na fixação de carbono, bem como na recuperação de ambientes degradados. No entanto, as respostas fisiológicas ante os estresses hídrico, salino e nutricional em plantas de jatobá ainda apresentam lacunas a serem esclarecidas. Visando elucidar algumas desses pontos, o presente estudo objetivou avaliar os efeitos da supressão hídrica, salinidade e omissão de N, P e K no comportamento fisiológico de mudas de jatobá. Para a realização desse trabalho foram conduzidos três ensaios em casa de vegetação do Laboratório de Fisiologia Vegetal do Departamento de Biologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, Brasil. Para a montagem dos experimentos foram utilizadas as mudas obtidas de sementes colhidas em duas regiões de ocorrência da espécie, situadas no Agreste pernambucano. No primeiro ensaio foram avaliados os efeitos do estresse hídrico por meio da supressão de rega e posterior reirrigação; já para a análise do comportamento das mudas sob estresse salino, conduziu-se um ensaio verificando os efeitos deletérios da adição crescente de NaCl (0, 50 e 100 mM), em sistema hidropônico; por fim, os efeitos da omissão de N, P e K foram avaliados no terceiro ensaio. Em todos os experimentos, foram avaliados as variáveis de crescimento, trocas gasosas, relações hídricas, pigmentos fotossintéticos, eficiência quântica do fotossistema II e aspectos bioquímicos pela quantificação de solutos compatíveis. Os resultados desta pesquisa permitem inferir que mudas de jatobá acumulam pigmentos fotossintéticos e solutos orgânicos, principalmente a prolina, como as principais características de enfrentamento a supressão de rega. Fatos que possibilitam um rápido reestabelecimento de seu metabolismo após a reidratação na fase inicial do desenvolvimento. Outro fato que merece ser destacado é que há indícios de que as mesmas suportem até 12 dias de estiagem sem comprometer seu metabolismo. Informação que pode ser útil a programas de reflorestamento e produtores de mudas da referida espécie. Quanto ao comportamento ante a salinidade, conclui-se que as plantas de jatobá se ajustaram osmoticamente, uma vez que acumularam solutos orgânicos que promoveram a elevação da turgescência foliar, resultando na continuidade do crescimento e estabilização das trocas gasosas, mesmo após submissão a um estresse salino severo (100 mM). Dentre as variáveis estudadas recomenda-se a avaliação dos teores de cloreto, sódio e potássio nas folhas, caules e raízes para a caracterização do estado de tolerância de mudas de jatobá à salinidade. Em relação ao comportamento das mudas mediante omissão de N, P e K observou-se que o N foi o macronutriente mais limitante ao desenvolvimento de plantas de jatobá, sugerindo que o requerimento nutricional quanto aos macronutrientes da referida espécie obedeça à ordem decrescente de N>P>K. Os resultados obtidos nesta pesquisa indicam os principais mecanismos utilizados pelo jatobá para tolerar estresses abióticos. Essas Informações podem ser úteis para o estabelecimento de um manejo adequado à exploração da espécie, uma vez que a facilidade de obtenção de mudas aliada a ocorrência em áreas propensas a estresses ambientais diversos, potencializam a utilização do jatobá nos processos de recuperação de áreas degradadas e/ou reflorestamentos.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }