@PHDTHESIS{ 2013:1833611564, title = {Potencial fisiológico de sementes e produção de mudas de espécies florestais ocorrentes na caatinga de Pernambuco.}, year = {2013}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5494", abstract = "O presente estudo teve por objetivo gerar informações sobre os aspectos morfológicos dos frutos, sementes, plântulas, fases da germinação e as categorias de plântulas normais e anormais de P. bracteosa, P. gardneriana e P. pyramidalis; estabelecer o procedimento mais adequado para determinação do teor de água das sementes das espécies estudadas; recomendar tratamento pré-germinativo para superação da dormência de sementes das espécies; indicar as melhores condições de substrato, temperatura, fotoperíodo e níveis de umedecimento dos substratos papel e vermiculita para serem utilizados em testes de germinação e vigor de sementes das espécies e avaliar os efeitos dos diferentes substratos, recipientes e níveis de sombreamento sobre a produção de mudas das espécies em estudo. Para isso foram feitas descrições e ilustrações das características morfológicas dos frutos, sementes, plântula e fases de germinação. Para determinação do teor de água, foi utilizado o método de estufa a 105±3ºC, por 24 horas, com amostras de sementes de diferentes pesos 5, 10 e 15 g e a utilização de diferentes cápsulas de alumínio (6 cm de diâmetro x 5 cm de altura e de 8 cm de diâmetro x 3 cm de altura). Para superação da dormência das sementes, além da testemunha (sem nenhum tratamento), foram realizados os seguintes tratamentos: embebição em água fria por 24 horas; embebição em água a 80ºC até atingir a temperatura ambiente; escarificação com lixa nº 100 para massa na parte oposta ao hilo; escarificação com lixa nº 100 para massa, seguida da embebição em água por 24 horas; escarificação química com ácido sulfúrico concentrado, durante 30 segundos, 1, 5 e 10 minutos. O desempenho germinativo e vigor também foram avaliados, submetendo-se as sementes a diferentes temperaturas e substratos. Para avaliação do fotoperíodo, as sementes da espécie P. gardneriana, foram submetidas à luz contínua, escuro contínuo, fotoperíodos de 12 horas com luz e 12 horas de escuro, 8 horas com luz e 16 horas de escuro, sob temperatura constante de 25ºC. Na realização do teste de germinação e vigor, para avaliar os diferentes níveis de água para umedecimento do substrato, as sementes de P. bracteosa foram semeadas entre uma folha de papel mata-borrão e papel toalha, sendo os substratos umedecidos no equivalente a 2,0; 2,5; 3,0 e 3,5 vezes o peso dos substratos secos. As sementes de P. bracteosa também foram semeadas entre vermiculita média, umedecida no equivalente a 50; 60; 70 e 80% da capacidade de retenção de água. As mudas das espécies estudadas foram produzidas em condições de viveiro, testando-se os substratos vermiculita semifina + esterco; Tropstrato® + esterco; pó de coco + esterco bovino; e bagaço de cana + esterco, em diferentes recipientes: saco de polietileno e tubete, em diferentes ambientes: pleno sol (0%) e ambiente sombreamento nas proporções 30%, 50% e 70%. As variáveis avaliadas foram: germinação (%), primeira contagem de germinação (%), índice de velocidade de germinação, comprimento da raiz primária e parte aérea e massa seca do sistema radicular e parte aérea. Os resultados permitiram concluir que os frutos de P. bracteosa e P. gardneriana são secos, simples, do tipo legume e as sementes de ambas espécies são estenospérmicas com germinação do tipo epígea e plântula fanerocotiledonar. Para determinação mais precisa do grau de umidade de sementes das espécies P. bracteosa são recomendadas as cápsulas de 6 x 4 cm e 8 x 3 cm utilizando-se amostras de 5 ou 15 g de sementes; para a P. gardneriana os recipientes mais adequados são os de 6 x 4 cm e 8 x 3 cm e amostras de sementes de 5, 10 e 15 g, com exceção da amostra de 15 g e o recipiente 6 x 4 cm; enquanto para P. pyramidalis, recomenda-se o peso da amostra de sementes de 15g e o recipiente de 6 x 4 cm. As sementes de P. bracteosa e P. pyramidalis não necessitam da utilização de tratamentos pré-germinativos para superação da dormência e a escarificação química das sementes de P. gardneriana com ácido sulfúrico por um minuto é o método mais eficiente. As temperaturas constantes de 25°C e o substrato vermiculita, e de 20°C e o substrato papel mata-borrão, e de 10 e 15ºC juntamente com o substrato papel toalha são recomendadas para realização dos testes de germinação e vigor das sementes de P. bracteosa; As sementes de P. gardneriana demonstraram alta germinação e vigor quando submetidas às temperaturas constantes de 25 e 30ºC e semeadas nos substratos areia e vermiculita, 20°C quando mantidas no bagaço de cana e na de 10°C no papel toalha e na temperatura alternada de 20-30ºC e o substrato pó de coco. As condições mais adequadas para avaliação do desempenho germinativo e vigor das sementes de P. pyramidalis são as temperaturas constantes de 30ºC e o substrato areia e bagaço de cana, de 25°C, combinada com o substrato vermiculita e 20°C, juntamente com areia e papel toalha. As sementes de P. gardneriana comportaram-se como fotoblásticas neutras, em condição de laboratório, na temperatura de 25 ºC. As sementes de P. bracteosa mantidas no substrato umedecido com volume de água de 3,5 vezes o peso do papel mata-borrão e papel toalha secos apresentaram maior vigor; o umedecimento do substrato vermiculita com água a 60, 70 e 80% da capacidade de retenção do substrato podem ser utilizados em testes de germinação e o vigor das sementes de P. bracteosa. Para a produção de mudas de P. bracteosa devem ser utilizados os substratos vermiculita + esterco ou Tropstrato® + esterco em sacos de polietileno, mantidas em ambiente protegido com tela de sombrite de 50%. O recipiente saco de polietileno combinado com o substrato vermiculita + esterco em ambiente protegido com tela de sombrite 30% e substrato Tropstrato® + esterco no ambiente a pleno sol podem ser recomendados para produção de mudas de P. gardneriana. As melhores condições para produção das mudas de P. pyramidalis são o substrato vermiculita + esterco em sacos de polietileno e ambiente protegido com tela de sombrite 70% e o substrato Tropstrato® + esterco em tubete, mantidas em ambiente protegido com tela de sombrite de 50%.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }