@PHDTHESIS{ 2011:1310110569, title = {Efeito macho associado a estratégias de manejo sobre o desempenho reprodutivo de ovelhas Santa Inês no semiárido do Estado de Pernambuco}, year = {2011}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5480", abstract = "O objetivo neste estudo, dividido em dois experimentos, foi avaliar o efeito macho associado a estratégias de manejo sobre o desempenho reprodutivo de ovelhas da raça Santa Inês criadas em regime semi-extensivo. No primeiro experimento, constituído de três tratamentos (T1, T2 e T3), foi avaliado a influência da distância do afastamento entre macho e fêmea, antes da estação de monta de 45 dias, sobre o desempenho reprodutivo de fêmeas pluríparas (n = 60). As ovelhas foram afastadas por 3.000 m (T1), 3 m (T2) e 300 m (T3) de distância dos reprodutores (n = 3) 60 dias antes dos experimentos durante os períodos climáticos de seca e chuva. No período seco, o valor médio da primeira manifestação de estro foi de 15,45 ± 10,36 (T1), 9,25 ± 6,41 (T2) e de 13,05 ± 10,24 (T3) dias e no período chuvoso foi de 8,73 ± 5,84 (T1), 9,30 ± 5,62 (T2) e de 6,10 ± 5,66 (T3) dias, não havendo diferença (P > 0,05) dentro e entre tratamentos, bem como entre os diferentes períodos climáticos. A indução do estro ocorreu em 100% das fêmeas no T1, T2 e T3 em ambos os períodos climáticos. A sincronização dos estros nos primeiros cinco dias da estação de monta do período seco ocorreu somente em 20% das fêmeas, sendo de 30% (T1), 15% (T2) e de 15% (T3), não havendo diferença (P > 0,05) entre os tratamentos. No período chuvoso ocorreu em 40% das fêmeas, sendo de 30% (T1), 35% (T2) e de 45% (T3), não existindo diferença (P > 0,05) entre os tratamentos. A porcentagens de prenhez nos períodos seco e chuvoso foram de 85% (T1), 80% (T2) e de 75% (T3), não havendo diferença (P > 0,05) dentro e entre os tratamentos. A prolificidade no período seco foi de 1,29 (T1), 1,38 (T2) e de 1,13 (T3) e no período chuvoso foi de 1,12 (T1), 1,25 (T2) e de 1,26 (T3), não havendo diferença (P > 0,05) entre os tratamentos de ambos períodos climáticos. No segundo experimento, constituído de três tratamentos (DT0, DT24, DT48), foi avaliado o efeito do desaleitamento temporário associado ao efeito macho sobre o desempenho reprodutivo de ovelhas pluríparas (n = 60), com cria ao pé. No DT0 (n = 20), não houve interrupção do aleitamento, no DT24 (n = 20), o aleitamento foi interrompido por 24 horas e no DT48 (n = 20) foi interrompido por 48 horas. As ovelhas (n = 60) foram afastadas dos reprodutores (n = 3) sem contato visual, olfativo e auditivo 60 dias antes do início da estação de monta de 45 dias durante o período de seca. As porcentagens de estro foram de 90% no DT0 e de 100% no DT24 e DT48, não diferindo (P > 0,05) entre os tratamentos. A sincronização dos estros até o 5o dia da estação de monta foi de 15% (DT0), 30% (DT24) e de 25% (DT48), não havendo diferença entre os tratamentos. As porcentagens de prenhez foram de 38,4% (DT0), 60,0% (DT24) e de 45,0% (DT48), não se constatando diferença (P > 0,05) entre os tratamentos. A prolificidade foi de 1,43 (DT0), 1,17 (DT24) e de 1,22 (DT48), não havendo diferença (P > 0,05) entre os tratamentos. Os resultados do primeiro experimento permitem concluir que o efeito macho pode ser obtido evitando-se apenas o contato táctil entre reprodutor e fêmea, bem como que a estação de monta de 45 dias pode ser realizada tanto no período seco quanto no chuvoso. Com os dados do segundo experimento conclui-se que o desaleitamento temporário é eficiente para induzir o estro, mas não para sincronizá-lo e tampouco para elevar o índice de prenhez e a prolificidade das ovelhas da raça Santa Inês na estação de monta de 45 dias durante o período de seca.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }