@MASTERSTHESIS{ 2012:82336279, title = {Dinâmica da vegetação de um fragmento de mata atlântica nordestina.}, year = {2012}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5469", abstract = "São apresentados dados de 2004, 2007 e 2010 sobre fisionomia, dinâmica, diversidade, composição de espécies e densidade da madeira de plantas do dossel (DO, com CAP > 15cm), e sub-bosque (SB, com circunferência ao nível do solo entre > 3cm e CAP < 15cm) em um gradiente borda-interior formado a 35 anos em um fragmento de Mata Atlântica, Igarassu, PE. Em 2004, foram avaliados três ambientes: borda (0-50m), intermediário (50-100m) e interior (mais de 150m do limite florestal), sendo analisados 1000 m² por ambiente, divididos em parcelas de 10×10m, para medir os indivíduos do DO. Em cada parcela foi plotada uma sub-parcela de 5×5m para amostragem do SB. Em 2010 foram recolhidos ramos de três indivíduos adultos das espécies, para coleta de discos amostrais. O número de indivíduos (NI), área basal (AB) e taxas demográficas no DO dos três ambientes mostraram que não houve efeito de borda ou se houve, a borda já estaria selada. No SB a borda teve menores valores de NI e AB e maiores taxas demográficas que o interior. Diferenças entre os estratos acontecem, independente do selamento da borda, já plantas jovens do DO que ainda estão no SB são mais sensíveis que as árvores do DO, as mudanças causadas pela criação da borda. Taxas de perda e ganho de AB e de rotatividade em NI e AB no SB apresentaram valores maiores que no DO, o que aponta para um estrato com maiores mudanças. No DO não ocorreram diferenças de riqueza de espécies entre os ambientes, distinto do observado no SB. A composição no DO nos ambientes mais próximos ao limite florestal foram bastante similares e distintos do interior, indicando que ainda não houve recuperação da composição enquanto todos os ambientes do SB tiveram baixa similaridade. As bordas do DO e SB apresentaram maior concentração de indivíduos em intervalos de classe de menores valores de densidade de madeira. Pode-se concluir que o DO já recuperou a biomassa, embora os ambientes de borda e intermediário não tenham recuperado a composição de espécies. O SB ainda sofrer efeito de borda. Se considerarmos que o ambiente de borda teve mais indivíduos em classes de densidade da madeira de menor valor e que há uma relação inversa entre densidade da madeira e taxas de mortalidade/incremento periódico anual em diâmetro pode-se supor que a composição diferenciada da borda seria resultado da maior mortalidade de espécies de menor densidade da madeira.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }