@MASTERSTHESIS{ 2013:1226569084, title = {Termitofauna (Insecta: Isoptera) em três fitofisionomias do agreste pernambucano, nordeste do Brasil}, year = {2013}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5406", abstract = "As composições das taxocenoses de térmitas já foram estudadas em vários ecossistemas Neotropicais, de semiáridos a úmidos, porém sempre de forma isolada. Variações altitudinais bruscas existentes na região semiárida do nordeste brasileiro permite que em poucos quilômetros saiamos de uma vegetação sazonalmente seca para uma floresta úmida serrana. O objetivo deste estudo foi caracterizar e comparar as taxocenoses de térmitas em diferentes ecossistemas ao longo de um gradiente de umidade. As coletas foram realizadas em três áreas: (i) floresta serrana úmida; (ii) floresta de encosta utilizada para o cultivo de café sombreado (Coffea arabica L.); (iii) floresta sazonalmente seca (Caatinga). Em cada área um protocolo padronizado de coleta ativa foi aplicado no período chuvoso e seco. As espécies foram agrupadas em categorias de acordo com os habitats e hábitos alimentares. Para cada área, de acordo com o período, foram obtidos riqueza específica e número de encontros (utilizado como um indicativo da abundância). As taxocenoses nas diferentes áreas e períodos foram ordenadas através de escalonamento multidimensional não-métrico e comparadas através de análise de similaridade. O número de encontros por habitats e grupos alimentares foram comparados entre áreas e entre períodos dentro de cada uma das áreas utilizando o teste de Kruskal-wallis também utilizado para comparar as variáveis da vegetação entre áreas. Foram encontradas ao todo 45 espécies de térmitas, pertencentes a 20 gêneros e 3 famílias. A termitofauna da Caatinga apresentou-se tão rica e abundante quanto às áreas de florestas úmidas, todavia apresentou uma composição específica bastante singular. O regime de agroecossistema (café sombreado) foi capaz de manter grande parte da termitofauna existente na área de floresta serrana, além de espécies exclusivas. A fauna da Caatinga foi a mais alterada pelo período climático, apresentando uma abundância significativamente menor no período seco. No entanto, quando considerados conjuntamente, riqueza, abundância e composição específica, o período climático não afetou de forma significativa a termitofauna em nenhuma das áreas estudadas. O número de encontro por grupo alimentar e habitats explorados não diferiram entre áreas nem entre períodos climáticos. Mesmo se tratando de áreas adjacentes, características da vegetação são capazes de manter diferenças quanto à fauna. O regime de agroecossistema pode apresentar-se como uma boa alternativa às formas tradicionais de cultivo por ser capaz de conservar uma importante parte da biodiversidade existente no ambiente não modificado.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ecologia}, note = {Departamento de Biologia} }