@PHDTHESIS{ 2011:1490830537, title = {Avaliação do efeito macho sobre o desempenho reprodutivo de cabras da raça Anglo-Nubiana criadas no semi-árido do Estado de Pernambuco}, year = {2011}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5384", abstract = "Objetivou-se avaliar o efeito macho sobre o desempenho reprodutivo de cabras pluríparas (n = 300) da raça Anglo-Nubiana, com idade de 24 a 60 meses, criadas em regime semiextensivo no semi-árido do Estado de Pernambuco. No primeiro experimento objetivou-se ampliar o conhecimento sobre o efeito macho, avaliando a influência da distância do afastamento entre macho e fêmea sobre a atividade reprodutiva durante a estação de monta de 45 dias de cabras (n = 120) da raça Anglo-Nubiana com idade de 24 a 60 meses. As cabras, criadas em regime semi-extensivo no semi-árido do Estado de Pernambuco, foram afastadas a 2 m (T1), 300 m (T2) e 2.000 m (T3) de distância dos reprodutores (n = 6) 60 dias antes do início dos experimentos, e mantidas em piquetes formados por vegetação nativa do tipo arbustiva durante o período seco (PS) e chuvoso (PC). Antes dos experimentos, os reprodutores foram avaliados pelo exame clínico andrológico e as fêmeas foram selecionadas pelo escore de condição corporal, por meio de exame vaginoscópico e ultrassonográfico, além da dosagem de progesterona para constatação da condição de ciclicidade. Tanto no período seco (PS) quanto no chuvoso (PC), as cabras foram equitativamente distribuídas em três grupos. No T1, as cabras foram afastadas dos reprodutores por 2 m, no T2 por 300 m e no T3 por 2.000 m. O primeiro estro no PS ocorreu entre o 2o e o 22o dia da estação de monta e no PC entre o 1o e o 23o dia. No PS, o valor médio da primeira manifestação de estro foi de 7,13 ± 4,49 (T1), 8,84 ± 5,64 (T2) e de 6,37 ± 4,21 (T3) dias e no PC foi de 7,33 ± 5,74 (T1), 6,60 ± 4,88 (T2) e de 8,100 ± 4,87 (T3) dias, não havendo diferença (P > 0,05) entre os tratamentos dentro do mesmo e entre os diferentes períodos climáticos. A indução do estro no PS foi de 100% (T1), 100% (T2) e de 95,5% (T3) e no PC foi de 100% (T1), 100% (T2) e de 100% (T3), não havendo diferença (P > 0,05) entre os tratamentos no PS e no PC. A sincronização do estro no PS ocorreu em 36,6% das fêmeas, sendo de 30% (T1), 35% (T2) e de 45% (T3) e no PC em 56,6% das fêmeas, sendo de 50% (T1), 60% (T2) e de 60% (T3), não havendo diferença (P > 0,05) entre os tratamentos no PS e no PC. A porcentagem de prenhez no PS foi de 80% (T1), 70% (T2) e de 75% (T3) e no PC foi de 90% (T1), 90% (T2) e de 95% (T3), não havendo diferença (P > 0,05) entre os tratamentos no PS e no PC. A prolificidade no PS foi de 1,34 (T1), 1,33 (T2) e de 1,35 (T3) e no PC 1,35 (T1), 1,50 (T2) e de 1,38 (T3), não havendo diferença (P > 0,05) entre os tratamentos no PS e no PC. No segundo experimento objetivouse também ampliar o conhecimento sobre o efeito macho, avaliando a influência da proporção macho/fêmea sobre a atividade reprodutiva de cabras (n = 180) da raça Anglo-Nubiana com idade de 24 a 60 meses. As cabras, criadas em regime semi-extensivo no semi-árido do Estado de Pernambuco, foram afastadas por 300 m de distância dos reprodutores (n = 3) 60 dias antes do início dos experimentos, sendo mantidas em piquetes formados por vegetação nativa do tipo arbustiva durante o período seco (PS) e chuvoso (PC). Antes dos experimentos, os reprodutores foram avaliados pelo exame clínico-andrológico e as fêmeas foram selecionadas pelo escore de condição corporal, por meio de exame vaginoscópico e ultrassonográfico, além da aferição da concentração de progesterona para constatação da condição de ciclicidade. Tanto no período seco (PS) quanto no chuvoso (PC), as cabras foram aleatoriamente e equitativamente distribuídas em três grupos, sendo que no T1:20, os acasalamentos ocorreram na relação macho/fêmea de 1:20, no T1:30 foram acasaladas na relação de 1:30 e no T1:40 na proporção de 1:40. No PS, o valor médio da primeira manifestação de estro foi de 6,83 ± 4,57 (T1:20), 6,72 ± 4,56 (T1:30) e de 7,05 ± 5,23 (T1:30) dias e no PC foi de 6,60 ± 4,74 (T1:20), 6,70 ± 4,43 (T1:30) e de 7,46 ± 4,54 (T1:40) dias, não havendo diferença (P > 0,05) entre os tratamentos dentro do mesmo período climático. A indução do estro no PS foi de 95,00% (T1:20), 80,00% (T1:30) e de 75,50% (T1:40) e no PC foi de 100% (T1:20), 100% (T1:30) e de 97,5% (T1:40), não havendo diferença (P > 0,05) entre os tratamentos no PS e no PC. A sincronização do estro no PS ocorreu em 34,72% das fêmeas, sendo de 35,00% (T1:20), 36,66% (T1:30) e de 32,50% (T1:40) e no PC em 65,75% das fêmeas, sendo de 65,00% (T1:20), 70,00% (T1:30) e de 62,25% no (T1:40), não havendo diferença (P > 0,05) entre os tratamentos no PS e no PC. A porcentagem de prenhez no PS foi de 65,00% (T1:20), 70% (T1:30) e de 62,50% (T1:30) e no PC foi de 90,00% (T1:20), 86,60% (T1:30) e de 95%(T1:40), não havendo diferença (P > 0,05) entre os tratamentos no PS e no PC. A prolificidade no PS foi de 1,30 (T1:20), 1,30 (T1:30) e de 1,35 (T1:40) e no PC 1,29 (T1:20), 1,25 (T1:30) e de 1,30 (T1:40), não havendo diferença (P > 0,05) entre os tratamentos no PS e no PC. Os resultados permitem concluir que o efeito macho pode ser obtido evitando-se apenas o contato táctil entre reprodutor e fêmea, que a estação de monta de 45 dias pode ser realizada tanto no PS quanto no PC, que o efeito macho pode ser obtido com qualquer das relações macho/fêmea aqui testadas, e que qualquer delas pode ser utilizada na estação de monta de 45 dias, tanto no PS quanto no PC, sendo necessário observar a quantidade e a qualidade da pastagem ofertada nos piquetes, principalmente no PS, além de observar o estado de condição corporal, o peso corporal, o período pós-parto e a relação macho/fêmea.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }