@MASTERSTHESIS{ 2007:1620650532, title = {Sorologia para o vírus da Pseudoraiva (VPr) e Brucella abortus em carnívoros silvestres mantidos em cativeiro nos estados de Pernambuco e Paraíba}, year = {2007}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5358", abstract = "A brucelose é uma doença emergente a sua complexidade devido ao grande número de espécies da bactéria envolvidas e cada uma delas apresenta distintos fatores epidemiológicos, particulares da patogenia de cada espécie. A Doença de Aujezsky apresenta um grande risco potencial de se transformar em uma doença emergente devido à grande variação de hospedeiros e a capacidade dos vírus da família herpesviridae saltar para outras espécies. Objetivou-se com esse estudo realizar a pesquisa de anticorpos anti- Vírus da Pseudoraiva (VPr), e anti-Brucella abortus em carnívoros silvestres neotropicais mantidos em cativeiro nos estados de Pernambuco e Paraíba. Foram utilizadas 42 amostras de soro, provenientes da população de 17 quatis (Nasua nasua), oito guaxinins (Procyon cancrivorus), três raposas (Cerdocyon thous), três raposas-do-campo (Lycalopex vetulus) e dois gatos-do-mato (Leopardus tigrinus), cinco papa-méis (Eira barbara), dois furões (Galictis vittata) e duas lontras (Lontra longicaudis), oriundos das populações do Horto de Dois Irmãos (Recife, PE), Zoológico Municipal Melo Verçosa (Vitória de Santo Antão, PE) e o Parque Zoobotânico Arruda Câmara (João Pessoa, PB). As amostras foram submetidas aos testes de vírusneutralização para a pesquisa de anticorpos anti-VPr e os testes do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) e Fixação do Complemento (FC) para a pesquisa de anticorpos anti B. Abortus. Na prova de soroneutralização, nenhuma amostra testada demonstrou presença de anticorpos anti-VPr. Na pesquisa de anticorpos para B. abortus foram encontrados um total 19 (45,34%) amostras negativas, 23 (54,76%) amostras positivas na prova do AAT e 15 (80,5%) das amostras negativas e 8 (19,5%) amostras positivas no teste de FC. Em relação a Pseudoraiva mais estudos serão necessários incluíndo animais de vida livre e domésticos, para determinar se ocorre ou não a circulação do vírus na região. Esse foi o primeiro relato de anticorpos contra B. abortus nessas espécies. Os resultados aqui apresentados estão longe de incriminar alguma dessas espécies como um reservatório silvestre bem como interferir no programa nacional de controle. No entanto, o desconhecimento dos aspectos epidemiológicos nas populações silvestres é com certeza um obstáculo para avaliar o Programa Nacional de Controle da Brucelose no Brasil.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }