@MASTERSTHESIS{ 2006:315915774, title = {Percepção, epidemiologia e aspectos clínicos da Leishmaniose visceral canina em área urbana do estado de Pernambuco}, year = {2006}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5291", abstract = "Durante as últimas duas décadas a Leishmaniose Visceral Canina (LVC), vem se tornando endêmica em diversas regiões do Brasil, tendo em vista os diversos fatores ecológicos e sociais, o que resulta em sua expansão inclusive em áreas consideradas indenes. Sendo assim, a urbanização da LVC tem sido associada a fatores ambientais e sociais. O objetivo deste trabalho foi estudar a percepção dos proprietários, epidemiologia e clínica da leishmaniose visceral canina. Por ocasião do inquérito sorológico canino para o calazar no município da Ilha de Itamaracá no ano de 2005, foram entrevistadas 165 pessoas de ambos os sexos e idades variadas. Segundo a pesquisa, 74% dos entrevistados, informaram não haver o recolhimento de lixo em suas residências, sendo que 52% dos moradores pesquisados colocavam o lixo nas próprias ruas, e 97% dos entrevistados, informaram não existir saneamento básico no local estudado. Com a finalidade de re-avaliar a situação da LVC no referido município, foram coletadas amostras de sangue de 199 cães domiciliados, de raça, sexo e idades variadas procedentes do município de Itamaracá e analisadas pelo teste de imunoadsorção enzimática (ELISA). Dos animais examinados, 4,5% (09/199) apresentaram anticorpos anti-Leishmania major-like. Os resultados evidenciaram uma redução da freqüência da infecção no referido município. Com relação aos sinais clínicos 88,94% (177/199) dos animais não apresentaram sinais característicos da doença. Para avaliação da plaquetometria em cães com infecção natural por Leishmania (Leishmania) chagasi na Região Metropolitana do Recife, foram utilizados 35 animais de ambos os sexos de raças e idades variadas. Analisando-se individualmente os animais, observou-se contagem normal do número de plaquetas em 51,43% (18/35), trombocitose em 28,57% (10/35) e trombocitopenia em 20% (07/35). Os resultados gerais obtidos, demonstraram que os entrevistados apresentaram uma percepção clara, sobre os problemas que os resíduos sólidos domiciliares urbanos, do saneamento básico, da modificação da paisagem natural e a presença de mosquitos podem contribuir na transmissão da LVC. Por outro lado, apesar da redução da freqüência da LVC na Ilha de Itamaracá., as medidas de controle do calazar devem continuar no município em estudo. Com relação a plaquetometria, a sua contagem não se constitui uma ferramenta importante no diagnóstico da LVC.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }