@MASTERSTHESIS{ 2016:1398783404, title = {Cobertura e sanidade de corais e zoantídeos (Cnidaria, Anthozoa) em recifes costeiros expostos a diferentes intensidades de uso turístico}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5232", abstract = "O contínuo crescimento da atividade turística tem afetado os ecossistemas costeiros, principalmente os ambientes recifais, impactando negativamente sobre os seus organismos. Áreas de elevada intensidade turística tendem a ter uma distribuição menos equitativa das espécies e uma menor diversidade biológica em relação a áreas menos frequentadas. O presente estudo objetivou descrever a relação entre o grau de uso turístico e a sanidade e abundâncias de corais escleractínios e de zoantídeos em recifes costeiros. Para tal, seis praias do litoral pernambucano (nordeste do Brasil) com diferentes intensidades de uso turístico foram selecionadas. O número médio de visitantes por praia foi obtido através de observações em dias com diferentes intensidades de fluxo de pessoas (domingo e segunda) e as praias foram classificadas como baixo uso ou uso intenso. Para mensurar a cobertura de corais e zoantídeos foram estabelecidos nove transectos de 25m, paralelos à costa, sendo seis no mediolitoral e três no infralitoral. Ao longo de cada transecto, três quadrados de 1x1m, com 81 pontos de intersecção foram dispostos. Foi calculada a cobertura de corais, zoantídeos, algas e a cobertura viva total. Todas as colônias que estavam dentro dos 50m2 de cada transecto foram contabilizadas, medidas e a presença de mortalidade e branqueamento foram registradas. Foram listadas quatro espécies de zoantídeos e cinco espécies de corais. Os zoantídeos foram mais abundantes nas áreas de uso turístico intenso, em contrapartida os corais foram mais abundantes nas áreas de baixo uso turístico, as quais apresentaram maior diversidade de antozoários. O coral que apresentou o maior número de colônias branqueadas e parcialmente mortas foi Siderastrea stellata, além de ter sido o mais abundante em todas as áreas. O fluxo turístico mostrou ter maior relação com a cobertura de corais e zoantídeos do que com os indicadores de sanidade adotados para o presente estudo. No entanto, fatores como acidificação, incremento de nutrientes e oscilações da temperatura parecem agir sinergicamente sobre a sanidade dos antozoários. Modificações na estrutura da comunidade bentônica podem trazer consequências negativas aos ecossistemas recifais, dentre elas a mudança de fase, ocasionando perda de biodiversidade devido ao favorecimento de espécies mais resistentes, como algas e zoantídeos, em detrimento dos corais. Assim, devido aos inúmeros serviços ecossistêmicos, os recifes demonstram mais uma vez, serem áreas prioritárias à conservação.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ecologia}, note = {Departamento de Biologia} }