@PHDTHESIS{ 2009:1380954092, title = {Malformações e morte embrionária em ruminantes causadas pela ingestão de Mimosa tenuiflora (jurema preta)}, year = {2009}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5110", abstract = "Malformações causadas pela ingestão de Mimosa tenuiflora têm sido observadas em ovinos, caprinos e bovinos no semiárido do Nordeste Brasileiro. Descrevem-se as malformações ocorridas em ruminantes diagnosticadas pela Universidade Federal de Campina Grande, Patos, Paraíba, entre 2000 e 2008. Durante o período, de um total de 1.347 diagnósticos, foram diagnosticados 47 (3,48%) surtos ou casos esporádicos de malformações. Destes, 35 causadas pela ingestão de M. tenuiflora e 12 casos esporádicos de causa desconhecida. As malformações causadas pela ingestão de M. tenuiflora ocorreram durante quase todo o ano, sendo mais frequente em ovinos suplementados e que ingeriram a planta na primeira fase de gestação, após as primeiras chuvas, quando a planta é o principal volumoso. As principais malformações causadas por M. tenuiflora foram artrogripose, micrognatia, palatosquise, microftalmia e hipoplasia ou aplasia dos ossos incisivos. Os surtos ocorreram principalmente em áreas degradadas com maior disponibilidade da planta e menor variedade da caatinga. Para determinar o efeito teratogênico da M. tenuiflora, a planta foi administrada a cabras emdiferentes períodos de gestação. Para a confirmação de prenhez era realizado exame ultrassonográfico a cada 15 dias após o acasalamento. Nenhuma das cabras do Grupo 1, que ingeriram M. tenuiflora de 1-30 dias de gestação apresentou prenhez, demonstrando que a planta causa morte embrionária. Outras duas cabras do Grupo 2 (30-60 dias de gestação) não estavam prenhes no 450 dias de gestação, sugerindo perda embrionária tardia ou aborto. As demais cabras desse grupo e dos Grupos 3 a 5 (60-90, 90-120 e 120-150 dias de gestação, respectivamente) e do grupo controle pariram cabritos normais, com exceção de uma cabra do Grupo 4, que abortou, e uma do Grupo 5, que foi encontrada morta. Conclui-se que M. tenuiflora, além de causar malformações, causa também mortalidade embrionária. A falha em reproduzir malformações pode ser devida à ingestão de altas doses do princípio tóxico da planta (desconhecido), que em vez de malformações causaram morte embrionária. Outra possibilidade é de que as cabras tenham que ingerir a planta, durante toda a gestação, como aconteceu em um experimento anterior no qual foram reproduzidas diversas malformações.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }