@MASTERSTHESIS{ 2014:1892909454, title = {Análise social e econômica dos assentamentos rurais do município de Areia-PB}, year = {2014}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5018", abstract = "Partindo do resgate da luta camponesa pela terra e pela vida na terra, este trabalho consiste em analisar o desempenho social e econômico dos assentamentos rurais de reforma agrária de responsabilidade do INCRA do município de Areia, no Brejo Paraibano. Objetiva-se com esta análise, verificar se o campesinato que se reproduz atualmente no município, o faz de maneira autônoma. A autonomia aqui retratada não está relacionada a independência dos mercados, ou a qualquer tipo de instituição, e tampouco ao rompimento com as relações de exploração do sistema capitalista, mas em um conceito definido por Campos (2006), fundamentado em alguns pontos centrais como: identidade própria, permitindo a auto reprodução através de suas próprias lideranças; amplo conhecimento da origem de todos os problemas atualmente presentes no assentamento; rompimento com o próprio mundo, buscando a igualdade de participação e; capacidade de lutar contra qualquer tipo de política que venha a comprometer a reprodução camponesa. Diante da impossibilidade de um estudo aprofundado, dissociado do contexto histórico no qual os assentamentos estão inseridos, tornou-se necessário analisar o processo de produção, evolução e configuração atual do espaço agrário do município de Areia. Para isto, alguns procedimentos teóricos e metodológicos foram utilizados, tais como: revisão bibliográfica, levantamento de dados secundários, pesquisa de campo, organização do banco de dados, elaboração gráfica através do programa Microsoft Excel, e a análise dos resultados, para a qual se utilizou a estatística descritiva. Com os resultados obtidos, foi possível verificar uma transformação na estrutura agrária do município de Areia ao longo do tempo e, concluir que a criação de assentamentos no município, contribuiu para uma reestruturação do espaço agrário e para a fixação do homem no campo. As transformações mais visíveis e mais significativas foram: a redução da concentração fundiária, a substituição da monocultura até então predominante pela policultura alimentar, e a implementação de políticas públicas voltadas para atender as necessidades básicas da população assentada. A partir dessas, várias outras transformações foram emergindo. Diante dos desafios ainda presentes nos assentamentos, foi possível verificar que o campesinato que se reproduz no município, se reproduz de maneira autônoma, pois independente do desempenho dos agentes mediadores, os camponeses/assentados tem buscado e alcançado à sua forma, condições de vida mais dignas. Neste sentido, avalia-se os assentamentos como espaços socialmente produzidos, verificando a não concretização das teorias ortodoxas clássicas, segundo as quais o campesinato tenderia ao desaparecimento. Pelo contrário, o campesinato se reproduz de maneira expressiva, conforme ressalta a teoria heterodoxa.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Administração e Desenvolvimento Rural}, note = {Departamento de Administração} }