@MASTERSTHESIS{ 2016:1197705286, title = {Equações alométricas para estimativa da área foliar de espécies lenhosas de floresta ombrófila de terras baixas}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4972", abstract = "Em espécies florestais a verificação da área foliar é um aporte base para diversos tipos de estudos direcionados à ecologia e ecofisiologia. Desse modo, a utilização de equações alométricas para a estimativa precisa da área foliar, desponta-se como ferramenta fundamental para simplificação da mensuração desta variável. O presente estudo teve como objetivo, construir equações alométricas para estimativa da área foliar de 14 espécies florestais, a partir de medidas lineares proferidas no limbo foliar. Para cada espécie, foram coletados 600 folhas íntegras, a partir de um remanescente de Floresta Ombrófila de Terras Baixas, Paulista - PE. Todas as folhas foram digitalizadas, a área foliar (AF) real determinada através do Image-pro Plus®, posteriormente foram tomados os correspondentes valores máximos do comprimento (C) e largura (L). Modelos lineares e não-lineares foram gerados a partir das dimensões das folhas, sendo a AF variável dependente e „C‟, „L‟ e „CxL,‟ variáveis independentes. Os critérios estatísticos para seleção dos modelos foram baseados no exame do quadro de análise de variância (F≤0,01), coeficiente de determinação ajustado (R²aj), erro padrão da estimativa (Sxy), quadrado médio do resíduo ( ) e critérios gráficos de análise estatística. A validação dos modelos foi realizada através de uma amostra independente de folhas (n=200), os valores reais e preditos de AF, foram submetidos ao teste t-Student (p<0,01). Para determinação da equação universal, foi re-estimado os valores de AF da amostra de validação (n=200), utilizando-se as equações principais de cada espécie, a eficiência destas estimativas foi avaliada pelo teste t-Student (p<0,01). De modo geral, as 126 equações ajustadas, apresentaram significância estatística (p<0,01) e elevados Raj 2, demonstrando existência de alta correlação entre a AF e as dimensões lineares do limbo foliar. Todavia, apenas 25 equações foram validadas, incluindo entre estas, equações principais e alternativas, para maior parte das espécies. Os modelos do tipo linear simples e modificados, que consideram o uso das dimensões, de forma isolada, provaram ser inadequados em sua totalidade. Em contra partida, todos os modelos não-lineares, com base no produto das dimensões (CxL), foram validados, sendo a equação potencial que predominantemente estimou a área foliar das 14 nas espécies florestais. Posteriormente a equação alternativa que melhor estimou a AF é do modelo linear modificado pela retirada da constante de interceptação, podendo ser utilizada, sem prejuízo da qualidade das estimativas, sendo recomendada em razão de sua maior simplicidade. Os modelos potenciais de dimensão única, validados para a A. discolor (Ŷ=1,9474L1,9287) e H. rubriflora (Ŷ=0,3210C 2,0394), neste trabalho, podem ser utilizados, porém com sensível perda de acurácia. As equações propostas para cada uma das espécies são inéditas, representam bons estimadores da área foliar real, podendo ser usados com segurança e confiabilidade em diversos estudos. Finalmente, comprovou-se que as folhas de E. ovata, L. pisonis, P. heptaphyllum, T. spruceanum e T. guianensis, possuem morfotipo do limbo foliar semelhante, desse modo, podem ser estimadas por uma única equação universalizada (Ŷ=0,5822CL1,0476), sem perda de acurácia, fato nunca relatado antes na literatura até a realização do presente estudo.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }