@MASTERSTHESIS{ 2016:531414990, title = {Identificação de descritores fisiológicos em Jatropha Curcas L. submetida à salinidade}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4959", abstract = "Uma das consequências resultantes do processo de degradação ambiental é a salinização do solo. Nesse contexto, estima-se que no Brasil, dos 4,5 milhões de hectares que estejam comprometidos pela salinização, a maioria localiza-se na região do semiárido nordestino. Uma estratégia para recuperação dessas áreas degradadas seria a inserção e manejo adequado de espécies vegetais, tais como o pinhão manso. Tendo em vista as potencialidades do pinhão manso, a presente pesquisa objetivou avaliar as respostas fisiológicas em sementes e mudas de Jatropha curcas L. submetidas ao estresse salino. Dois ensaios foram realizados na Universidade Federal Rural de Pernambuco, utilizando sementes fornecidas pela Embrapa Agroenergia. No ensaio I as sementes foram postas em papel germistest e umedecida com soluções de 0, 50, 75 e 100 mM de NaCl e acondicionadas em germinador. Avaliou-se a porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação, comprimento da parte aérea, da raiz e total, matéria fresca e seca da parte aérea, raiz e análises dos solutos orgânicos. Já para o ensaio II, após a germinação em areia lavada, as plântulas foram transferidas para vasos contendo 12 Kg de areia lavada. Durante o período de aclimatação estas foram regadas com solução nutritiva a ½ força de Hoagland e Arnon e com água. O delineamento experimental foi composto pela imposição das mesmas soluções salinas que as utilizadas no ensaio I e dois períodos de avaliação (15 e 30 dias após a diferenciação dos tratamentos). Analisou-se o crescimento, as trocas gasosas, as relações hídricas, os teores de pigmentos fotossintéticos e os solutos orgânicos. Verificou-se redução no índice de velocidade de emergência, no crescimento inicial e nos carboidratos e prolina da raiz de pinhão manso. Já o tempo médio de germinação é aumentado e também os solutos orgânicos presentes na parte aérea no nível de 75 mM de NaCl. A salinidade compromete o desempenho germinativo de sementes de pinhão manso. De forma geral, as variáveis relacionadas ao crescimento, apresentaram redução a partir do nível de 50 mM de NaCl após 15 e 30 dias de estresse salino. Em relação às trocas gasosas, o fechamento estomático foi constatado para este mesmo nível de salinidade, sendo mais acentuado nas mudas submetidas aos tratamentos de 75 e 100 mM de NaCl, a partir de 15 dias de estresse salino. Para as relações hídricas, verificam-se reduções no TRA com o aumento da salinidade nos dois horários de avaliação (4 e 12h). Da mesma forma, após 30 dias de estresse salino, constatouse reduções nos pigmentos fotossintéticos e no índice de clorofila em todos os tratamentos salinos avaliados. Com relação aos solutos orgânicos, os teores de carboidratos e aminoácidos nas folhas e raízes foram afetados pela salinidade principalmente nos níveis de 75 e 100 mM de NaCl, já a prolina não foi um indicativo de estresse para a espécie em estudo. Plantas de pinhão manso quando submetidas à salinidade de até 100 mM de NaCl tem seu desenvolvimento inicial comprometido, entretanto a referida espécie não paralisa seu crescimento.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }