@MASTERSTHESIS{ 2014:332597953, title = {Avaliação da chuva de sementes em um fragmento urbano de floresta atlântica em Pernambuco, Brasil}, year = {2014}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4926", abstract = "A heterogeneidade do relevo (plano e ondulado) que ocorre em um fragmento urbano de floresta Atlântica altera a densidade e a riqueza de espécies da chuva de sementes. Desta forma, considerando a importância de se entender como as variações espaço-temporal vão influenciar a dinâmica da chuva de sementes em duas condições de relevo presentes em um fragmento de floresta Atlântica, este estudo propõe responder as seguintes perguntas: 1. Existe similaridade entre a florísticas das duas condições de relevo? 2. A densidade e a riqueza de espécies da chuva de sementes diferem entre as condições de relevo e entre estações climáticas? 3. A densidade e riqueza de espécies variam mensalmente durante o período de estudo? 4. Dentre as espécies presentes na chuva de sementes, quais as síndromes de dispersão predominantes nas duas condições de relevo (plano e ondulado) e a quais hábitos e categorias sucessionais pertencem? Espera-se que a heterogeneidade do relevo local presente em fragmentos de floresta atlântica leve a diferenças na chuva de sementes. Dessa forma, espera-se que essas distintas condições de relevo influenciem a chuva de sementes no que se refere à riqueza de espécies, a densidade de sementes, o hábito, a síndrome de dispersão e a categoria sucessional nas duas condições analisadas. O estudo foi realizado em duas condições de relevo (plano e ondulado) em um fragmento de floresta atlântica, localizado em Tejipió, Recife - PE. Em cada condição foram instalados 20 coletores com uma área de 0,25 m2 (0,5 m x 0,5 m), distribuídos aleatoriamente em três transectos, interespaçados, na mesma linha de picada e entre linhas de forma que os mesmos ficaram bem distribuídos ao longo da área demarcada, totalizando, assim, 40 coletores. Os coletores foram colocados a 30 cm do solo e fixados com auxílio de fios de nylon em troncos de árvores. Mensalmente, de outubro de 2012 a julho de 2013, foram realizadas as coletas da chuva de sementes. As sementes coletadas foram classificadas quanto à síndrome de dispersão (zoocóricas, anemocóricas e autocórica). As espécies foram classificadas quanto ao hábito (árvore, arbusto, trepadeira e herbácea) e categoria sucessional (pioneiras, secundárias iniciais e secundárias tardias). Para verificar se as condições de relevo e a variação sazonal e mensal da chuva de sementes influenciam a densidade e riqueza de espécies foi realizada uma análise GLM (Modelo Linear Generalizado), com o teste a posteriori de Tukey. O teste Qui-quadrado foi utilizado para verificar se as síndromes de dispersões, o hábito e a categoria sucessional das espécies presentes na chuva de sementes diferiram entre as duas condições de relevo. A composição florística da chuva de sementes entre as duas condição de relevo do fragmento foi testada através da análise de escalonamento multidimensional não métrico (NMDS). Após dez meses de estudo foram contabilizadas um de 9.474 sementes, sendo 8.061 sementes no plano e 1.413 no ondulado. Diferenças significativas foram registradas entre as síndromes de dispersão e hábito. A análise GLM mostrou que a densidade de sementes no plano diferiu em função da sazonalidade e a riqueza de espécies variou sazonalmente entre as duas condições. Entre estações ocorreram variações na composição florística entre o plano e o ondulado. Mensalmente a densidade de sementes variou no plano. As diferenças nas características da chuva de sementes indicam que esta é condicionada pela heterogeneidade espacial presente no fragmento florestal e pela sazonalidade climática, e que as distintas condições de relevo são importantes para conservação da diversidade biológica local.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Botânica}, note = {Departamento de Biologia} }