@MASTERSTHESIS{ 2013:807702711, title = {Fenologia, biologia reprodutiva e exigência térmica da uva ‘Isabel’ (Vitis labrusca L., Vitaceae) e a influência da vegetação nativa na polinização e na produção de frutos}, year = {2013}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4901", abstract = "O conhecimento sobre a fenologia e a biologia reprodutiva de plantas podem auxiliar na compreensão dos requerimentos para a formação de frutos de espécies cultivadas, bem como servir como base para manejo de polinizadores. Dados biometeorológicos também são importantes, pois podem ser usados para a previsão dos estádios fenológicos, auxiliando o planejamento dos tratos culturais. Grande parte de espécies cultivadas são favorecidas pela polinização por animais para a formação de frutos e sementes. No entanto, há uma diminuição dessas populações devido à fragmentação da vegetação nativa. Este trabalho tem como objetivo investigar a fenologia, a biologia reprodutiva e a exigência térmica de Vitis labrusca (Vitaceae) cultivar ‘Isabel’, em São Vicente Férrer, PE, durante as safras de 2011/2012, nos períodos de janeiro 2011 (P1), agosto 2011 (P2), abril 2012 (P3) e agosto 2012 (P4), bem como testar a influência da vegetação nativa sobre a produção de frutos. A fenologia foi determinada pela avaliação da duração, em dias, dos estádios fenológicos poda (PO), gema-algodão (GA), brotação (BR), aparecimento da inflorescência (AI), florescimento (FL), início da maturação (IM) e colheita (CO). A investigação da biologia floral incluiu análises de receptividade estigmática, de disponibilidade de pólen, presença de osmóforos e caracterização de odor. O sistema sexual foi determinado pela observação da sexualidade morfológica e funcional, e o sistema reprodutivo através de polinizações controladas em campo. Os visitantes florais e sua frequência de visitas foram determinados por meio de observações focais. As exigências térmicas foram obtidas em termos de graus-dia (GD) necessários para atingir os subperíodos PO-BR, BR-FL e FL-CO. A influência da vegetação nativa sobre a produção de frutos foi determinada com a comparação de visitantes florais (composição e frequência de visitas) e a produção de frutos entre áreas situadas em regiões com diferentes percentagens de cobertura de vegetação nativa. A duração dos ciclos foi de 116, 125, 117 e 130 dias para as épocas P1, P2, P3 e P4 respectivamente, sendo as colheitas realizadas no mesmo período chuvoso (P1 e P3) e seco (P2 e P4) foram semelhantes quanto ao número de dias do ciclo. Os períodos registrados foram mais curtos do que os observados nas regiões sudeste, sul e semiárida para a mesma cultivar. As flores são verdes e hermafroditas, com viabilidade polínica relativamente baixa, e odor almiscarado. A espécie se autofecunda, e os resultados de todos os tratamentos de biologia reprodutiva mostraram baixo percentual na formação de fruto, no entanto a autopolinização obteve o maior sucesso reprodutivo. A temperatura-base de 10 °C foi a mais adequada, a maior e a menor exigência térmica dentre os ciclos avaliados foram 1972,17 GD e 1870,05 GD, respectivamente. Apis mellifera teve maior destaque entre os polinizadores, sendo juntamente com Trigona spinipes consideradas polinizadores efetivos e foram observadas em todas as áreas estudadas. Sirfídeos foram considerados polinizadores eventuais, se destacando Ornidia obesa, além de coleópteros e alguns himenópteros. Houve maior taxa de visitas em parreirais com maior percentagem de mata nativa no entorno, e menor taxa de visitação em áreas com menor percentagem. Com relação à produção houve uma tendência de aumento nos caracteres físico-químicos com o aumento da percentagem de vegetação nativa.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Botânica}, note = {Departamento de Biologia} }