@PHDTHESIS{ 2013:1916803614, title = {Variação interanual do componente herbáceo em áreas de caatinga preservada e manejada no sertão pernambucano}, year = {2013}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4855", abstract = "Os impactos antrópicos são indicados na literatura como agentes causadores de mudanças na estrutura da vegetação, sobretudo em áreas secas. Na Caatinga, vegetação xerófila predominante do Semiárido brasileiro, poucos estudos abordam as interações que ocorrem entre os estratos da vegetação e destes com as mudanças ambientais, naturais ou antrópicas, que são determinantes nas respostas apresentadas pelos mesmos. Dessa forma, este trabalho foi desenvolvido na Caatinga do Campo Experimental da Embrapa Semiárido e foi dividido em dois capítulos, o primeiro que busca estudar as variações interanuais na composição e abundância da assembleia de herbáceas em áreas preservada e antropogênica, e o segundo que teve como objetivo avaliar o papel de árvores isoladas na diversidade e abundância das ervas. O levantamento florístico-estrutural do primeiro capítulo ocorreu durante a estação chuvosa (janeiro a maio), nos anos de 2010 e 2011, em dois locais com diferentes níveis de conservação da vegetação, denominadas de área preservada e área manejada. Em cada área foram demarcadas duas parcelas de 10x40m onde foram alocadas 50 sub-parcelas de 1x1m, totalizando 100 sub-parcelas amostrais em cada área, totalizando 200 sub-parcelas amostradas. Foram verificadas diferenças nos índices de diversidade pelo teste t de Hutcheson e a similaridade foi avaliada pelo método de Escalonamento multidimensional não-métrico baseado no coeficiente de Bray-Curtis. Para avaliar diferenças na densidade e na riqueza entre as áreas foi utilizada uma análise de variância para medidas repetidas (ANOVA). A significância na densidade e na riqueza média entre áreas e entre anos foram avaliadas pelo teste de Tukey. Os resultados demonstram ocorrer elevada similaridade florística entre as áreas, mas a análise de ordenação verificou diferenças e correlação significativa entre as áreas. Entre os anos, as análises mostraram diferenças e correlação significativa apenas na área manejada. A análise de variância mostrou que o status de conservação das áreas explica as variações na riqueza nos dois anos. O teste de Tukey detectou diferenças significativas nos valores de riqueza média entre áreas, mas entre anos, independente da variação nos totais de chuva, os valores não variaram significativamente. A diversidade diferiu significativamente entre áreas e entre anos, sendo maior na área manejada. O estudo do segundo capítulo foi realizado na estação chuvosa de 2011. Para o mesmo foram selecionados 15 indivíduos da espécie arbórea Spondias tuberosa Arruda, distribuídos em três habitats do campo experimental, sendo cinco indivíduos no de floresta jovem, cinco no de floresta madura e cinco no Banco Ativo de Germoplasma de Spondias tuberosa. Em cada habitat foram escolhidos dois locais, um abaixo da copa de S. tuberosa (sombreamento) e o outro a pleno sol. Em cada local foram alocadas três parcelas de 1x1m. No total foram demarcadas 90 parcelas, 30 em cada habitat, sendo 15 parcelas sombreadas e 15 parcelas não sombreadas. Diferenças nos atributos estruturais da assembleia de herbácea entre as áreas e entre as condições de sombreamento de cada área foram verificadas pelo teste de riqueza média normalizada no Modelo Linear Generalizado (GLM) ANOVA aninhada. Diferenças na densidade e na riqueza médias foram verificadas pelo teste de Tukey (p < 0,05). As parcelas sob incidência direta de luz solar no BAG e na floresta madura apresentaram riqueza significativamente menor. Na floresta jovem não houve diferença significativa entre as condições de sombreamento. Os maiores valores de densidade foram registrados no BAG e nas parcelas a pleno sol. Os resultados deste estudo demonstram que o manejo da área contribuiu para mudanças na composição, mas as variações dos totais pluviométricos entre anos não exerceram influência na riqueza e nos tamanhos das populações de herbáceas e que a manutenção de árvores isoladas influenciou positivamente a riqueza média de espécies, mas o estabelecimento de espécies herbáceas é favorecido em áreas exposta a luz do sol.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Botânica}, note = {Departamento de Biologia} }