@PHDTHESIS{ 2011:67820545, title = {Fenologia e chuva de sementes em um fragmento urbano da Floresta Atlântica em Pernambuco}, year = {2011}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4852", abstract = "Considerando um fragmento florestal inseridos em uma matriz urbana, espera-se encontrar diferenças nos padrões fenológicos, chuva de sementes entre a borda e o interior em um fragmento florestal urbano. O estudo foi realizado em um fragmento florestal na Estação Ecológica de Caetés com 157 ha, Paulista, Pernambuco, Brasil. Foram marcados 551 indivíduos arbóreos (DAP>5cm), pertencentes a 123 espécies/morfoespécies, em 40 parcelas aleatórias de 10m2, distribuídas na borda (20 parcelas) e interior (20 parcelas) do fragmento. As observações fenológicas foram realizadas de junho/2008 a maio/2010. Para verificar os padrões fenológicos da comunidade utilizou-se metodologia de Fournier. A estatística circular foi utilizada para analisar a sazonalidade entre as fenofases. Os resultados mostraram que as espécies da borda apresentaram pico de queda foliar em junho/2008 (69%), de brotamento em fevereiro/2010 (74%), de floração em janeiro/2009 e fevereiro/2010 (ambos com 16,9%) e de frutificação em janeiro/2009 (22%). No interior as espécies apresentaram pico de queda foliar em junho/2008 (79%), de brotamento em fevereiro/2010 (83%), de floração em abril/2009 e fevereiro/2006 (13%) e frutificação em janeiro/2009 (16,5%). As análises da estatística circular mostram que todas as fenofases da borda foram significativas, ressaltando presença de sazonalidade neste habitat. No interior apenas os picos de brotamento e queda foliar foram significativo. A chuva de sementes foi analisada em três habitats, borda, interior e área degradada. Os 60 coletores para analisar a chuva de sementes (0,25cm2 cada coletor) foram instalados aleatoriamente na borda (20), interior (20) e área degradada (20). As coletas foram realizadas no mesmo intervalo de tempo da fenologia. Todo o material retido nos coletores foi levado ao laboratório para posterior processamento. Foi calculada a densidade de sementes por habitat (sementes/m2); As sementes foram classificadas em cinco classes de tamanho; a síndrome de dispersão foi considerada como anemocórica, zoocórica e autocórica. De julho/2008 a junho/2010 foram coletadas 6.371 sementes pertencentes a 59 espécies/morfoespécies. Na borda foram amostradas 3.342 sementes distribuídas em 49 espécies/morfoespécies, sendo que 45% das sementes foram consideradas de tamanho médio e 45% foram zoocóricas. No interior, foram coletadas 2.271 sementes em 34 espécies/morfoespécies. As sementes médias apresentaram maior proporção (44,11%) e a zoocoria se destacou com 55,88%. Na área degradada, foram coletadas 758 sementes de 19 espécie/morfoespécie. As sementes muito pequenas representaram 42% neste habitat, a zoocoria se destacou com 42%. Não houve diferença significativa entre a síndrome de dispersão e os três habitats estudados (p = 0,63). O mesmo ocorreu com o tamanho de sementes e os habitats (p = 0,43).", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Botânica}, note = {Departamento de Biologia} }