@MASTERSTHESIS{ 1998:919328021, title = {Estudo florístico e fitossociológico de um remanescente de caatinga à margem do rio São Francisco, Petrolina-Pernambuco}, year = {1998}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4752", abstract = "A vegetação ciliar ao longo do rio São Francisco tem sofrido uma forte degradação pela ação antrópica, causando uma drástica redução da cobertura vegetal nativa, que tem provocado um contínuo processo de assoreamento o que tem colocado em perigo a própria existência do rio. Com o propósito de contribuir para o conhecimento da vegetação de caatinga ocorrente nas margens do rio São Francisco e estabelecer suas relações com os fatores topográficos e pedológicos, foi realizado, durante o período de doze meses, o levantamento florístico e fitossociológico do componente arbustivo-arbóreo da vegetação, em área da EMBRAPA-SPSB, em Petrolina-PE. Foi aberto um transecto a partir da margem do rio, com o comprimento de 800 m, onde foram instaladas 138 parcelas contíguas de 10 x 10 m, para amostragem de todos os indivíduos vivos ou mortos ainda em pé, que tivessem o diâmetro do caule ao nível do solo ³ 3 cm e altura total ³ 1 m. Ao longo do transecto foi registrado um desnível de 9,4 m e identificados cinco ambientes topográficos: margem do rio (MR), dique (D), depressão inundável (DI), terraço limite (TL), todos pertencentes ao terraço fluvial, com solos Aluvial e Cambissolo eutrófico textura siltosa, e o tabuleiro sertanejo (TS) com solo do tipo Podzólico vermelho-amarelo textura arenosa. Foram encontradas 48 espécies/morfoespécies, distribuídas em 39 gêneros e 21 famílias, registrados quatro fitogeoambientes: MR, D+TL, DI+TL e TS, com base nos aspectos morfopedológicos e na similaridade florística entre as parcelas, calculada através da análise de agrupamento, e identificados os diferentes conjuntos florísticos ligados ao terraço fluvial e ao tabuleiro sertanejo. Do ponto de vista fisionômico, a MR destacou-se dos demais ambientes pela maior densidade total, área basal total, alturas máxima e média e diâmetro máximo, além de apresentar 8,1% dos indivíduos com altura superior a 8 m, contra 0,6% do D+TL, 0,2% do DI+TL e 0% do TS. As espécies com maior índice do valor de importância (IVI) foram: Inga vera subsp. affinis na MR, Mimosa bimucronata no D+TL e DI+TL e M. tenuiflora no TS.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Botânica}, note = {Departamento de Biologia} }