@MASTERSTHESIS{ 2012:1425880008, title = {Efeito da administração do metronidazol durante a prenhez, sobre desenvolvimento placentário e fetal de ratas albinas}, year = {2012}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4683", abstract = "Vários autores relatam que o metronidazol atravessa a barreira placentária e penetra na circulação fetal, sendo ainda excretado no leite materno. Desta forma, não recomendam o uso dessa droga em mulheres gestantes e também a suspensão do aleitamento materno por 12 a 24 horas após a administração do mesmo. Entretanto alguns pesquisadores relatam faltar evidências de que o uso do metronidazol está associado com o aumento de riscos teratogênicos quando administrado durante a gestação sendo, portanto, desnecessário a espera do termino da gestação para o tratamento com essa droga. Assim, a presente pesquisa teve como objetivos analisar o efeito da administração do metronidazol durante a prenhez, sobre o desenvolvimento placentário e fetal de ratas albinas. Foram utilizadas 30 ratas albinas, que foram divididas em dois grupos. GRUPO I – ratas prenhas tratadas com placebo e GRUPOII – ratas prenhas tratadas com metronidazol. O metronidazol foi administrado por gavagem na dosagem diária de 130 mg/kg durante 7, 14 e 21 dias de gestação. Os resultados mostraram que no grupo tratado houve redução significativa do número de sítios de implantação, da área total do disco placentário e nos elementos constituintes das camadas do labirinto e trofospôngio. A análise histoquímica não revelou alterações significativas no teor de fibras colágenas, elásticas e reticulares. O teste de TUNEL mostrou atividade apoptótica nos sítios de implantação e placentas com 14 dias de desenvolvimento independente do tratamento. Não foram observados nenhum indício de malformação na cabeça, tronco e membros dos neonatos. No entanto, houve uma redução significativa no número e peso dos neonatos no grupo tratado com o metronidazol em relação ao controle. Assim, concluímos que o metronidazol administrado em ratas prenhes, por via oral, na dosagem de 130 mg/Kg, nos dois terços iniciais da gestação interfere na interação blastocisto endométrio, no desenvolvimento placentário e fetal, sugerindo que o uso desse medicamento deve ser evitado nas fases iniciais da gestação.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal}, note = {Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal} }