@MASTERSTHESIS{ 2015:709862744, title = {Ecologia da fauna flebotomínica (Diptera: Psychodidae) em uma área rural endêmica para leishmaniose tegumentar americana no estado de Pernambuco}, year = {2015}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4643", abstract = "Os flebotomíneos pertencentes ao gênero Lutzomyia (Diptera: Psychodidae) estão distribuídos por diversas regiões zoogeográficas do mundo, sendo representados por várias espécies encontradas em maior abundância, nas regiões tropicais e subtropicais. Estes dípteros apresentam grande relevância na saúde pública, porque estão envolvidos na transmissão dos agentes causadores da leishmaniose tegumentar americana (LTA) e leishmaniose visceral (LV), as quais estão entre as doenças tropicais de maior importância no Brasil e em muitos países do mundo. O presente estudo teve como objetivo estudar a ecologia de flebotomíneos em uma área rural endêmica para leishmaniose tegumentar americana no estado de Pernambuco. As coletas de flebotomíneos foram realizadas no período de agosto de 2013 a agosto de 2014, com armadilhas luminosas do tipo CDC, mensalmente, durante três noites consecutivas, das 17:00 horas às 6:00 horas, totalizando sete armadilhas. Cada armadilha foi posicionada a 1,5m do solo, sendo instalada em três diferentes ambientes: intradomicílio, peridomicílio e mata. Os locais de captura foram selecionados próximos a tocas de animais silvestres, troncos de árvores de grande porte, em locais sombreados e úmidos. Os exemplares capturados foram examinados, separados de acordo com sexo e mantidos em etanol 70%. Os flebotomíneos coletados foram identificados com base na morfologia e fêmeas de Lutzomyia whitmani (n = 169), Lutzomyia amazonensis (n = 134) e Lutzomyia complexa (n = 21) foram selecionadas e avaliadas por PCR para a presença de Leishmania (Viannia) spp. No total, foram identificados 5.167 espécimes de flebotomíneos de 19 espécies, sendo que Lutzomyia choti (43,2%) foi a espécie mais frequente, seguido por Lu. amazonensis (16,6%), Lu. whitmani (15,8%), Lutzomyia sordellii (10,7%) e Lutzomyia quinquefer (5,8%), que juntos representaram mais de 90% dos flebotomíneos coletados. As fêmeas avaliadas por PCR foram negativas para Leishmania (Viannia) spp. O estudo demonstrou que há uma variedade importante de espécies na área supracitada, podendo algumas dessas espécies estarem associadas a casos humanos notificados de LTA. O encontro da espécie Lu. whitmani, comprovadamente vetora de leishmaniose tegumentar em diversas regiões brasileiras, pode sugerir sua participação na transmissão de LTA em Ipojuca.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical}, note = {Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal} }