@MASTERSTHESIS{ 2012:1483311971, title = {Avaliação histopatológica e imuno-histoquímica da pele de cães (Canis familiaris, Linnaeus, 1758) com infecção natural por Leishmania infantum (Nicolle, 1908)}, year = {2012}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4554", abstract = "Leishmaniose visceral canina é uma doença sistêmica causada pela Leishmania infantum. O cão geralmente apresenta uma variedade de sinais clínicos que incluem anorexia, perda de peso, linfadenopatia generalizada, porém as lesões cutâneas são os mais encontrados. O objetivo deste estudo foi avaliar as alteracões histopatológicas e detectar formas amastigotas através da imuno-histoquímica na pele de cães com infecção natural por L. infantum. Fragmentos de pele normal e ulcerada de 22 cães positivos foram coletados, fixados em formol e processados para histopatologia e imuno-histoquímica. Dois grupos de animais foram utilizados: o primeiro foi composto por 12 cães com teste ELISA e biópsia de medula óssea positivos (Grupo 1) e o segundo composto por 10 cães positivos somente por teste ELISA (Grupo 2). Os resultados da imuno-histoquímica mostraram formas amastigotas em 91,67% (11/12) dos animais do Grupo 1, enquanto nenhum (0/10) dos cães do Grupo 2 foi positivo na mesma técnica. Com relação ao padrão histopatológico da pele íntegra, foram observados dermatite nodular, perifolicular, difusa e da interface em 9,1% (1/11), cada uma, dermatite liquenóide em 27,3% (3/11), dermatite perianexial em 18,2% (2/11) e dermatite mista (nodular e perifolicular) em 9,1% (1/11) dos cães. A avaliação histopatológica mostrou infiltrado celular granulomatoso com presença de macrófagos, linfócitos e plasmócitos em 90,9% (10/11), enquanto 9,1% (1/11) da pele de saudável não mostraram alterações. Por outro lado, o padrão histopatológico da pele ulcerada revelou dermatite perifolicular e perianexial em 9,1% (1/11), cada uma; dermatite liquenóide em 18,2% (2/11), dermatite difusa em 27,3% (3/11) e 36,4% (4/11) de dermatite mista (interface e perivascular profunda; intersticial e perianexial; interface e perianexial; intersticial, perivascular superficial e perianexial). Com relação a avaliação histológica da pele ulcerada, foi observada infiltração celular granulomatosa composta por macrófagos, linfócitos e plasmócitos em 81,8% (9/11) e infiltração celular piogranulomatosa composta por macrófagos, linfócitos, plasmócitos e neutrófilos em 18,2% (2/11) dos animais. Conclui-se que as formas amastigotas de L. infantum foram demonstradas através da técnica da imuno-histoquímica na pele íntegra e ulcerada de cães parasitologicamente positivos e que os padrões histopatológicos da pele ulcerada revelaram principalmente dermatite mista caracterizada pela infiltração granulomatosa celular, enquanto que na pele íntegra observou-se dermatite liquenóide pelo mesmo infiltrado inflamatório.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal}, note = {Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal} }