@MASTERSTHESIS{ 2011:1758874318, title = {Efeito protetor e/ou restaurador do chá da casca de noz-pecã (Carya illinoensis) sobre a espermatogênese de ratos wistar submetidos ao choque térmico testicular}, year = {2011}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4445", abstract = "O calor aplicado diretamente sobre o testículo tem fornecido novas informações sobre os mecanismos desencadeadores dos danos à espermatogênese. A casca da noz pecã [Carya illinoensis (Wangenh) K. Koch] é um sub-produto de origem vegetal de baixo custo e com elevado potencial antioxidante, constituída por polifenóis, taninos condensados, substâncias flavonóides e proantocianinas. O objetivo deste trabalho foi verificar se o chá de noz-pecã apresenta efeito preventivo e/ou restaurador contra as ações deletérias produzidas pelo calor no parênquima testicular, assim como avaliar a capacidade deste em acelerar a recuperação do processo espermatogênico. Foram utilizados 45 ratos Wistar machos (Rattus norvegicus, var. albinus) divididos em três grupos: G1- choque térmico, G2 - chá de noz-pecã pré-choque térmico e G3 - chá de noz-pecã pré e pós-choque térmico. Os animais foram avaliados aos 15, 30 e 60 dias pós-choque térmico quanto às alterações histopatológicas e histomorfométricas dos testículos, assim como, determinou-se níveis plasmáticos de testosterona. Parâmetros de estresse oxidativo (EO) foram avaliados no homogenato de testículo através da peroxidação lipídica (LPO), medida por meio da formação de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Grupo carbonil, glutationa reduzida (GSH), níveis de vitamina C (VIT C), atividade da catalase e conteúdo protéico também foram determinados. Neste trabalho foi constatada tendência de recuperação do peso testicular dos animais dos grupos G2 e G3 aos 30 e 60 dias. O peso epididimário dos animais do grupo G3, aos 15 e 30 dias apresentou uma melhora significativa em relação aos grupos G1 e G2. Os pesos da próstata e vesícula seminal em G2 e G3 aumentaram em relação ao grupo G1, aos 30 dias. A administração do chá da casca de noz-pecã preveniu a redução do volume total de células de Leydig no período de 30 dias pós-injúria. O volume total de túbulos seminíferos foi recuperado mais rapidamente nos grupos G2 e G3 aos 30 dias do que o grupo G1. O volume de epitélio seminífero seguiu o mesmo padrão do túbulo seminífero, porém aos 60 dias. No tocante à túnica própria e vasos sanguíneos, os animais tratados com chá tiveram redução volumétrica neste parâmetro aos 60 dias. O comprimento total dos túbulos seminíferos foi preservado nos animais que fizeram uso contínuo do chá de noz-pecã. Os níveis plasmáticos de testosterona foram mantidos aos 15 dias nos grupos G2 e G3, e posteriormente notou-se tendência de diminuição destes níveis aos 30 e 60 dias. Por outro lado, os níveis plasmáticos de testosterona nos animais do grupo G1 aumentaram gradativamente dos 15 aos 60 dias. De acordo com os achados histopatológicos, constatou-se que a administração prévia de chá de noz-pecã ao insulto térmico proporcionou uma melhor qualidade na recuperação do processo espermatogênico aos 30 e 60 dias. O tratamento com chá de noz-pecã foi capaz de prevenir o aumento do TBARS e diminuição do GHS nos testículos. Não houve diferença significativa nos níveis de VIT C, grupos carbonil, atividade da catalase e no conteúdo protéico dos testículos dos animais. Os resultados obtidos demonstraram que o tratamento com chá da casca de noz-pecã, tanto administrado previamente aos animais como depois da injúria térmica testicular apresentaram efeitos preventivos e restauradores da espermatogênese.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal}, note = {Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal} }