@MASTERSTHESIS{ 2024:1329159265, title = {Variação na morfologia alar de Drosophila nasuta (Diptera, Rosophilidae) em biomas invadidos na América do Sul}, year = {2024}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9727", abstract = "As espécies invasoras são uma das maiores causas de perda de biodiversidade no planeta. Acredita-se que as invasões continuarão a crescer no mundo. Um exemplo recente de invasão na América do Sul é a chegada da mosca Drosophila nasuta Lamb 1914. Em cerca de uma década de invasão, a espécie já ocupa 4,6 milhões de km² no Brasil, cerca de 55% do país. Drosophila nasuta apresenta um padrão ecológico diferente de outros drosofilídeos exóticos, preferindo locais conservados, sendo a possível responsável por reduções na abundância de drosofilídeos nativos após a sua invasão. Análises genéticas demonstraram diferenciação populacional de D. nasuta nas áreas coletadas. A morfologia alar dos drosofilídeos pode ser modificada por meio de diversos fatores, bióticos e abióticos. As asas apresentam vantagens nos estudos de morfologia, por serem estruturas resistentes e 2D, e já foram usadas extensivamente em estudos com drosofilídeos. O objetivo do trabalho foi observar se D. nasuta já apresenta diferenciação na morfologia alar nas áreas. Foram analisadas 240 asas direitas de machos de D. nasuta, coletados em oito localidades. Cada asa foi fotografada e digitalizada, posteriormente sendo realizadas 11 medidas a partir de pontos de referência. Foram realizadas Análises de Variância (ANOVA) e um teste de Tukey a posteriori para se observar se as áreas diferiram de forma estatisticamente significativa. As áreas que não diferiram significativamente foram posteriormente agrupadas e foi realizada uma análise discriminante linear. Além disso, foi realizado um teste de Correlação de Pearson com fatores abióticos: temperatura mínima, máxima, e pluviosidade. As análises formaram dois grupos, um com asas maiores (Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica Sul) e outro com asas menores (Amazônia e Mata Atlântica Norte). Uma explicação para esse resultado é que as asas maiores permitam uma maior capacidade de sobrevivência em ambientes frios. Os resultados demonstraram que D. nasuta apresenta diferenças na morfologia alar nos diferentes locais coletados, indicando que a espécie se encontra bem adaptada aos biomas brasileiros.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade}, note = {Departamento de Biologia} }