@MASTERSTHESIS{ 2020:2115625953, title = {Fragmentações em sistemas de constructos kellyanos associados ao conceito de cor da óptica}, year = {2020}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9208", abstract = "De acordo com a Teoria dos Constructos Pessoais (TCP), de George Alexander Kelly, dois subsistemas de constructos incompatíveis entre si podem estar presentes em uma mesma estrutura cognitiva. Essa fragmentação tem o potencial de constituir um obstáculo epistemológico, como definido por Gaston Bachelard, e de explicar a persistência de conceitos alternativos em propostas de mudança conceitual, sob a perspectiva da TCP. Estudar as fragmentações em sistemas de constructos, portanto, tem a importância de elucidar um pouco a respeito dessas questões. O objetivo do presente trabalho foi investigar as fragmentações em sistemas de constructos associados ao conceito de cor da Óptica. Escolheu-se o tema cor devido à sua complexidade: envolve e interliga várias áreas do saber. Desse modo, o termo complexo é aquele definido por Edgar Morin: entrelaçado. Para a investigação, utilizaram-se Matrizes de Repertório (MRs) aplicadas a três atores sociais, alunos do segundo ano do Ensino Médio de uma escola pública estadual de qualidade atestada pelo Exame Nacional para o Ensino Médio (ENEM), e examinaram-se os dados construídos nas MRs, em busca de fragmentações, através da Análise por Agrupamento Hierárquico (AAH). Aplicou-se a Análise de Conteúdo, estabelecida por Laurence Bardin, no livro didático utilizado pelos atores sociais para estudar o tema cor na escola. Comparando-se a Matriz de Repertório de Referência – uma matriz científica construída pelo pesquisador – com as MRs dos atores sociais, encontraram-se fragmentações não desejáveis no Ensino de Física em maior ou menor grau potencial de comprometimento. No livro didático, detectaram-se fragmentações que podem afetar a compreensão do fenômeno da cor por parte dos estudantes, pois ele apresenta uma variedade de teorias de cor conflitantes e paralelas entre si. No que tange às explicações em livros didáticos, recomenda-se uma abordagem biofísica – e não meramente física, onde a cor é atribuída apenas à frequência da luz – para dar conta, minimamente, da complexidade do fenômeno.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino das Ciências}, note = {Departamento de Educação} }