@MASTERSTHESIS{ 2018:759347972, title = {Eficiência hídrica na obra da Unidade Acadêmica no Cabo de Santo Agostinho da Universidade Federal Rural de Pernambuco}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7703", abstract = "A construção civil é uma indústria importante para o desenvolvimento econômico do Brasil, entretanto é considerada como grande geradora de impactos ambientais, por consumir 34% do fornecimento mundial de água. Assim, medidas de redução dos impactos são almejadas. A aplicação dos critérios de sustentabilidade em obras pública, como no caso da construção da Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho da Universidade Federal Rural de Pernambuco, além de ser é uma exigência legal por meio da lei Federal n. 12.462 de 4 de agosto de 2011, proporciona a aplicação de ações ambientais. Um dos critérios de sustentabilidade bastante discutido é o reúso da água, seja por captação de água da chuva ou por reutilização dos efluentes de estação de tratamento, o emprego dessas águas pode ser suficiente em determinados tipos de obras, garantindo a eficiência hídrica do empreendimento. O município do Cabo de Santo Agostinho é localizado em área de precipitações pluviais abrangentes ao longo do ano, o que torna a Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho com capacidade de alcançar em parte a sua eficiência hídrica pelo uso da água da chuva. Nesse contexto, esse trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência hídrica pela captação de águas pluviais e reúso de efluente na Unidade Acadêmica da Universidade Federal Rural de Pernambuco no Cabo de Santo Agostinho. Foi realizado um levantamento e análise de dados pluviométricos no município do Cabo de Santo Agostinho no período de 1987 a 2017, com a base histórica do monitoramento pluviométrico da Agência Pernambucana de Águas e Clima. Para análise das séries de dados de precipitação foi utilizado o software ClimAp 3.0.Para o cálculo do consumo de água durante a operação da unidade acadêmica foram consultados memoriais descritos da obra. Para a estimativa do consumo de água de reúso foi necessário identificar as características dos aparelhos sanitários, a frequência e o tempo com que os mesmos são utilizados com base em catálogos dos equipamentos utilizados.As áreas de coberta das edificações foram calculadas por meio de cálculo das projeções do prédio em planta. A área de captação de água pluvial é dada, segundo a NBR 10844:2009, pela soma das áreas das superfícies como resultada, tem-se que as precipitações no município do Cabo de Santo Agostinho foram consideradas elevadas, com média ao longo de 1987 a 2017 de 1.863,4mm, com meses mais chuvosos em maio, junho e julho e mês com chuvas escassas de setembro a dezembro. Os cálculos das precipitações foram de suma importância para a estimativa de consumo na irrigação, visto que os dias com precipitações reduzem o consumo de saída dos reservatórios. O consumo das descargas é de 63,15% do consumo total da unidade. A quantidade de área verde da unidade faz o consumo de águas não potáveis alcançar valores que necessita o consumo de água potável para os meses de novembro e dezembro. A eficiência hídrica total da unidade é de 100% para as águas não potáveis e suas aplicações legais. Observou-se que a eficiência hídrica foi alcançada ao longo do ano, mesmo nos dias menos chuvosos, confirmando que a captação das águas da chuva e as condições de armazenamento são fundamentais para a eficiência hídrica em edificações.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental}, note = {Departamento de Tecnologia Rural} }