@MASTERSTHESIS{ 2013:328353155, title = {Doença de depósito lisossomal provocada pelo consumo de Ipomoea verbascoidea (Convolvulaceae) em caprinos em Pernambuco}, year = {2013}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5332", abstract = "O objetivo deste trabalho é descrever os aspectos epidemiológicos, clínicos e histopatológicos da intoxicação espontânea por Ipomoea verbascoidea em caprinos em Pernambuco e a reprodução experimental da doença em caprinos. Para isso, realizou-se o acompanhamento da epidemiologia da doença em sete municípios do semiárido de Pernambuco. Três caprinos espontaneamente intoxicados foram examinados e, em seguida eutanasiados e necropsiados (Grupo I). Para reproduzir experimentalmente a doença, as folhas secas de I. verbascoidea contendo 0,02% de swainsonina, foram fornecidas na dose de 4 g/kg (80 mg de swainsonina/kg) a dois grupos de três animais. Os caprinos do Grupo II receberam a planta diariamente por 40 dias e foram eutanasiados no 41º dia de experimento. Os caprinos do Grupo III receberam a planta diariamente por 55 dias e foram eutanasiados no 120º dia de experimento. Outros três caprinos constituíram o grupo controle (GC). Em todos os grupos de lesões do cerebelo foram avaliadas morfometricamente, mediante mensuração da espessura da camada molecular e da área citoplasmática dos neurônios de Purkinje. Os principais sinais clínicos e lesões microscópicas foram semelhantes aos previamente reportados em animais intoxicados por plantas que contem swainsonina. Nos caprinos do GII e GIII, os primeiros sinais clínicos foram observados entre 22 e 27 dias; clinicamente a doença desenvolvida por esses animais foi semelhante aos casos espontâneos. Nenhum dos caprinos do GIII se recuperou dos sinais nervosos. Estes resultados indicam que ocorrem lesões irreversíveis quando os caprinos continuam ingerindo a planta por mais de 30 dias após a observação dos primeiros sinais clínicos. Nos caprinos do GII e GIII as lesões consistiam em diversos graus de fina vacuolização citoplasmática de neurônios do cerebelo, gânglios basais, bulbo na altura da obex e telencéfalo. Pela análise morfométrica, a camada molecular do cerebelo dos caprinos do Grupo I e III eram mais delgadas que às dos caprinos do grupo controle, e os neurônios de Purkinje estavam atróficos. Estes resultados demonstram a irreversibilidade do quadro neurológico.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }