@MASTERSTHESIS{ 2012:1470431008, title = {Níveis de congêneres, carbamato de etila e outros contaminantes em runs e uísques de consumo popular no Brasil}, year = {2012}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5099", abstract = "Dentre as várias substâncias tóxicas encontradas em bebidas alcoólicas, especialmente nas destiladas, o carbamato de etila (CE), um reconhecido carcinógeno de natureza orgânica, tem despertado grande atenção dos órgãos de fiscalização e pesquisadores. Em 2005, após constatação que a cachaça, a bebida alcoólica destilada mais consumida no Brasil, possuía elevado nível deste contaminante, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) estabeleceu uma tolerância de 150 μg de CE por litro de cachaça (a entrar em vigor em junho de 2012), porém outras bebidas destiladas de consumo popular, tais como runs e uísques produzidos no Brasil, ficaram livres deste controle. Assim, diante do desconhecimento do nível de CE, aliada a carência de informações sobre os perfis químicos de runs e uísques produzidos no Brasil, esta pesquisa teve como objetivo quantificar congêneres (acidez volátil, aldeídos, ésteres, furfural e alcoóis superiores), CE e outros contaminantes (metanol, acroleína, sec-butanol, cobre, chumbo e arsênio) nestas bebidas. Foram amostradas 15 marcas de rum e 9 marcas de uísque, todas do segmento de consumo popular (definidas com base no preço – até R$35,00 por unidade). Com exceção de duas marcas de rum, todas as demais estavam adequadas quanto aos limites estabelecidos pelo MAPA para o somatório de congêneres. Também foi observada adequação dos níveis de metanol, cobre, chumbo, arsênio e sec-butanol à legislação vigente. Quanto ao CE, foram verificados níveis acima de 50 μg.L-1 (limite de quantificação do método) em quatro marcas amostradas, uma de uísque (86 μg.L-1) e três de rum (115, 340 e 278 μg.L-1), portanto, a maioria (83%) apresentou adequação quanto ao nível internacionalmente tolerado para o contaminante em destilados (150 μg.L-1). No caso particular do CE em rum, observou-se que as duas marcas que ultrapassaram (126% e 85%) a citada tolerância também apresentaram níveis relativamente elevados de metanol. De um modo geral, os resultados indicam que os processos de destilação empregados na produção de runs e uísques no Brasil, notadamente a destilo-retificação, são adequados para controlar o nível de congêneres, CE e outros contaminantes. Este trabalho também mostrou que apesar do rum e da cachaça se originarem da mesma matéria-prima (cana-de-açúcar), o nível do CE no rum é comparativamente menor. Tal fato está provavelmente relacionado ao processo de destilação ou ao tratamento físico-químico pelo qual o caldo de cana é submetido (conversão em melaço) na produção do rum.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos}, note = {Departamento de Ciências Domésticas} }