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Tipo do documento: Dissertação
Título: “Que negros somos nós?”: africanos no Recife, século XVIII
Autor: MELO, Filipe Matheus Marinho de 
Primeiro orientador: ALMEIDA, Suely Creusa Cordeiro de
Primeiro membro da banca: SILVA, Gian Carlo de Melo
Segundo membro da banca: COSTA, Valéria Gomes
Terceiro membro da banca: BEZERRA, Janaína Santos
Resumo: Essa pesquisa tem como objetivo investigar as experiências de africanos em Pernambuco no século XVIII, sobretudo no Recife da segunda metade deste século. Com base em algumas trajetórias individuais e coletivas, marcadas pela escravidão ou liberdade, este trabalho busca apresentar as estratégias de sobrevivência, identidades, inserção social e construção de parentescos de pessoas nascidas em África que foram transportadas para Pernambuco. O Recife, ao lado de Salvador e do Rio de Janeiro, foi um dos portos que mais recebeu escravizados vindos da África ao longo dos Setecentos, e as estimativas informam que, pelo menos, 158 mil pessoas desembarcaram nestas praias. Para esse fim, lançou-se mão, em maior medida, da documentação eclesiástica e cartorial disponível, além de fontes administrativas e relatos de cronistas, para compreender como os africanos chegados ao Recife reconstruíram suas vidas, malgrado as condições em que viveram. Assim, as ferramentas da História Social foram metodologicamente importantes para reconstruir as trajetórias, arranjos familiares e redes de sociabilidades, a fim de destacar o protagonismo vivenciado por essas pessoas. Portanto, ao tratar especificamente dos africanos, essa pesquisa revisita as fontes com o intuito de trazer novas leituras e interpretações para o estudo desse grupo social na sociedade colonial do Recife.
Abstract: This research aims to investigate the experiences of Africans in Pernambuco in the 18th century, especially in Recife in the second half of this Century. Based on some individual and collective trajectories, marked by slavery or freedom, this work seeks to present the survival strategies, identities, social insertion, and kinship construction of people born in Africa who were transported to Pernambuco. The port of Recife, along with Salvador and Rio de Janeiro, was one of the ports that received most enslaved people from Africa throughout the 18th Century, and estimates show that at least 158,000 people landed on these beaches. To this purpose, we used the available ecclesiastical and notary documentation, as well as administrative sources and chroniclers' accounts as a way to understand how the Africans who arrived in Recife rebuilt their lives, despite the conditions in which they lived. Thus, the tools of Social History were methodologically important to reconstruct trajectories, family arrangements and sociability networks, to highlight the protagonism experienced by these people. Therefore, by dealing specifically with Africans, this research revisits the sources to bring new readings and interpretations to the study of this social group in the colonial society of Recife.
Palavras-chave: Africanos
Escravidão
Pernambuco
Período colonial
Século XVIII
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Sigla da instituição: UFRPE
Departamento: Departamento de História
Programa: Programa de Pós-Graduação em História
Citação: MELO, Filipe Matheus Marinho de. “Que negros somos nós?”: africanos no Recife, século XVIII. 2021. 202 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em História) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9469
Data de defesa: 17-Ago-2021
Aparece nas coleções:Mestrado em História

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