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dc.creatorBELTRÃO, Izabel Cristina Santiago Lemos de-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7635340251271989por
dc.contributor.advisor1KERNTOPF, Marta Regina-
dc.contributor.advisor-co1FELIPE, Cícero Francisco Bezerra-
dc.contributor.advisor-co2DIAS, Diógenes de Queiroz-
dc.contributor.referee1SILVA, Maria Arlene Pessoa-
dc.contributor.referee2BARROS, Luiz Marivando-
dc.contributor.referee3BARBOSA, Roseli-
dc.contributor.referee4DIAS, Diógenes de Queiroz-
dc.date.accessioned2023-09-01T19:35:48Z-
dc.date.issued2021-04-13-
dc.identifier.citationBELTRÃO, Izabel Cristina Santiago Lemos de. Estudo etnobiológico sobre o uso de plantas para o tratamento de convulsões em crianças. 2021. 158 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Etnobiologia e Conservação da Natureza) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.por
dc.identifier.urihttp://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9338-
dc.description.resumoAs convulsões consideradas como os distúrbios neurológicos mais comuns durante a infância, aproximadamente 4% das crianças vão apresentar pelo menos um episódio convulsivo até os 15 anos de idade. As convulsões ainda são permeadas por estigmas e pensamentos mágicos e religiosos, e têm potencial para causar danos neurológicos e impactar negativamente a qualidade de vida de crianças e de adolescentes. Além do tratamento farmacológico convencional, o uso de plantas com possíveis propriedades anticonvulsivantes é observado, em especial, por comunidades tradicionais, em preparos caseiros ou ritualísticos. Portanto, nesse estudo se trabalhou com as seguintes hipóteses: a planta mais referida para o manejo das convulsões em uma comunidade tradicional apresentará efeitos anticonvulsivantes e a percepção da comunidade acerca do efeito anticonvulsivante relatado para as espécies é potencializada pelo pensamento mágico-religioso. Assim, essa pesquisa teve como objetivo investigar as crenças e os conceitos acerca da convulsão e os tratamentos tradicionais empregados para o manejo das convulsões recorrentes e não-recorrentes em crianças da comunidade, com foco para a utilização de espécies vegetais. A coleta foi realizada na comunidade quilombola Sítio Arruda, localizada em Araripe, Ceará. A amostra foi do tipo não-probabilística e os sujeitos da pesquisa contatados diretamente na comunidade. Os participantes da pesquisa tinham entre 18 e 85 anos de idade e esboçavam conhecimentos referentes ao uso e ao manejo de plantas medicinais para tratar crises convulsivas agudas e/ou crônicas. Para a coleta de dados foi aplicada a técnica de Lista Livre, um formulário socioeconômico e um roteiro de entrevista semiestruturada. Na análise dos dados qualitativos, relacionados às crenças e aos conceitos, foi empregado o Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Para análise dos dados etnobiológicos foi aplicada a técnica de listagem livre e a frequência relativa de citação (RFC). Sobre os conceitos e crenças, surgiram 14 ideias centrais, as mais prevalentes foram “Convulsão é um tipo de doença mais comum em crianças” (50,0%); “A convulsão ocorre por causa da febre” (42,0%); “Na comunidade tratamos e prevenimos a convulsão com o uso de plantas” (63,2%). Acerca dos dados etnobiológicos, o estudo identificou 19 espécies, sendo a mais citada Gossypium herbaceum (0,36). Pela técnica de listagem livre, Myristica fragrans foi a espécie mais presente no imaginário coletivo. Para ambas, são reportados ensaios farmacológicos que indicam ação anticonvulsivante. A percepção de membros da comunidade sobre o efeito anticonvulsivante para as espécies citadas foi potencializada por fatores culturais e pelo pensamento mágico e religioso, emergindo elementos da percepção de cura e fé no discurso dos informantes pela análise com DSC. A realização desta pesquisa pretendeu resgatar e preservar o conhecimento da comunidade quilombola de Sítio Arruda. Além disso, propiciar informações sobre possíveis espécies com ação anticonvulsivante, visando à elaboração de patentes e a fabricação de fitoterápicos.por
dc.description.abstractSeizures are the most common neurological disorders during childhood. Approximately 4% of children will have at least one seizure episode by the age of 15. Stigmas, magical, and religious thoughts have still permeated the convulsions. Besides conventional pharmacological treatment, mostly, traditional communities used plants to treat seizures in homemade or ritualistic preparations. Therefore, the study worked with the following hypotheses: the plant most referred to for managing seizures in a traditional community has anticonvulsant effects, and the magical-religious thinking enhanced the community's perception about the anticonvulsant effect reported for the species. Thus, this research aimed to investigate the beliefs and concepts about seizures and the traditional treatments used to manage recurrent and non-recurring seizures in children in the community, focusing on plant species. The collection was carried out in the quilombo community Sítio Arruda, located in Araripe, Ceará. The sample was non-probabilistic, and the research subjects were contacted directly in the community. Research participants were between 18 and 85 years old and outlined knowledge regarding the use and management of medicinal plants to treat acute or chronic seizures. For data collection, the free listing technique, a socioeconomic form, and a semi-structured interview script were applied. In analyzing qualitative data related to beliefs and concepts, the Discouse of the Collective Speech (DCS) was used. For the analysis of ethnobiological data, the free listing technique and the relative frequency of citation (RFC) were applied. About the concepts and beliefs, 14 central ideas emerged, the most prevalent being "Seizure is the most common type of disease in children" (50.0%); "The seizure occurs because of the fever" (42.0%); "In the community, we treat and prevent seizures with the use of plants" (63.2%). Regarding ethnobiological data, the study identified 19 species. The most cited being Gossypium herbaceum (0.36). By the free listing technique, Myristica fragrans was the most present species in the collective imagination. For both, pharmacological tests indicate anticonvulsant action. The perception of community members about the anticonvulsant effect for the species mentioned was enhanced by cultural factors and by magical and religious thinking, with elements of the perception of healing and faith emerging from the informants' discourse through the analysis with DSC. This research aimed to rescue and preserve the knowledge of the quilombo community of Sítio Arruda. Also, it seeks to shed light on possible species with anticonvulsant action, aiming at the elaboration of patents and the manufacture of herbal medicines.eng
dc.description.provenanceSubmitted by (ana.araujo@ufrpe.br) on 2023-09-01T19:35:48Z No. of bitstreams: 1 Izabel Cristina Santiago Lemos de Beltrao.pdf: 2899594 bytes, checksum: 43161ed0630d113a154574f10f9304a4 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2023-09-01T19:35:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Izabel Cristina Santiago Lemos de Beltrao.pdf: 2899594 bytes, checksum: 43161ed0630d113a154574f10f9304a4 (MD5) Previous issue date: 2021-04-13eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural de Pernambucopor
dc.publisher.departmentDepartamento de Biologiapor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFRPEpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Etnobiologia e Conservação da Naturezapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectEtnobiologiapor
dc.subjectConvulsõespor
dc.subjectPlanta medicinalpor
dc.subjectBioprospecçãopor
dc.subjectAnticonvulsivospor
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICASpor
dc.titleEstudo etnobiológico sobre o uso de plantas para o tratamento de convulsões em criançaspor
dc.title.alternativeEthnobiological study on the use of plants for the treatment of seizures in childreneng
dc.typeTesepor
Aparece nas coleções:Doutorado em Etnobiologia e Conservação da Natureza

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