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Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9114
Tipo do documento: Dissertação
Título: Respostas morfogênicas e estruturais de leguminosas forrageiras à frequência de corte e balanço hídrico negativo
Autor: SILVA, Rita de Cássia Manso 
Primeiro orientador: CUNHA, Márcio Vieira da
Primeiro coorientador: SANTOS, Mércia Virginia Ferreira dos
Segundo coorientador: SILVA, Valdson José da
Primeiro membro da banca: MELLO, Alexandre Carneiro Leão de
Segundo membro da banca: SILVA, Maria da Conceição
Resumo: As leguminosas constituem uma importante família de forrageiras de alto teor proteico cultivadas no Brasil. Para a adoção da frequência de corte adequada a cada espécie forrageira, é importante conhecer as respostas morfogênicas e estruturais das mesmas, uma vez que estão relacionadas ao crescimento e, portanto, à produção de forragem. Ainda, considerando que, em condições naturais, as plantas forrageiras estão sujeitas ao déficit hídrico anual, que tende a se agravar por conta das mudanças climáticas vigentes, com ocorrência de secas mais frequentes e mais longas, é necessário entender como as leguminosas crescem durante a época seca. Objetivou-se estudar respostas morfogênicas e estruturais de leguminosas forrageiras [Stylosanthes spp. cv. Campo Grande; Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung e Clitoria ternatea L.] à frequência de corte (60 e 90 dias) e ao balanço hídrico negativo no município de Carpina-PE, Brasil, em 2019 e 2020. O delineamento experimental foi blocos completos casualizados, com parcelas subdivididas e quatro repetições, onde as parcelas principais foram compostas pelas leguminosas e as subparcelas compostas pelas frequências de corte. As leguminosas diferiram na sua estrutura em função de suas características morfogênicas, conforme a frequência de corte e a intensidade do estresse hídrico anual. A frequência de corte de 90 dias favoreceu a uma maior quantidade de folhas de Campo Grande em virtude da maior taxa de aparecimento foliar e menor filocrono. A D. pernambucanus apresentou maior altura e comprimento de ramos em virtude da maior taxa de crescimento e taxa de alongamento de ramos. A C. ternatea se destacou no alongamento das folhas, que apresentaram maiores dimensões. Há indicativos que as plantas sob mesma frequência de corte realizaram ajustes na alocação de recursos para o desenvolvimento de órgãos de acordo com a intensidade do estresse hídrico anual. Mesmo sob balanço hídrico negativo no solo, as leguminosas mantiveram o crescimento, demonstrando, assim, uma adaptação ao déficit hídrico. As diferenças nas características estruturais e morfogênicas das leguminosas pode permitir o múltiplo uso destas plantas segundo o sistema de cultivo e o manejo adotado.
Abstract: Legumes are an important family of high-protein forages cultivated in Brazil. In order to adopt the appropriate cutting frequency for each forage species, it is important to know their morphogenic and structural responses, since they are related to growth and, therefore, to forage production. Also, considering that, under natural conditions, forage plants are subject to annual water deficit, which tends to worsen due to current climate changes, with more frequent and longer droughts, it is necessary to understand how legumes grow during the dry season. The objective was to study morphogenic and structural responses of forage legumes [Stylosanthes spp. cv. Large field; Desmanthus pernambucanus (L.) Thellung and Clitoria ternatea L.] at cut-off frequency (60 and 90 days) and negative water balance in the municipality of Carpina-PE, Brazil, in 2019 and 2020. The experimental design was randomized complete blocks, with subdivided plots and four replications, where the main plots were composed by legumes and the subplots composed by the cut frequencies. Legumes differed in structure due to their morphogenic characteristics, according to cutting frequency and intensity of annual water stress. Cutting frequency of 90 days favored a greater quantity of Campo Grande leaves due to the higher leaf appearance rate and lower phyllochron. D. pernambucanus showed greater height and branch length due to the higher growth rate and branch elongation rate. C. ternatea stood out in the elongation of the leaves, which presented larger dimensions. There are indications that plants under the same cutting frequency made adjustments in the allocation of resources for the development of organs according to the intensity of the annual water stress. Even under negative soil water balance, legumes maintained their growth, thus demonstrating an adaptation to the water deficit. The differences in the structural and morphogenic characteristics of the legume plants can allow the multiple use of these plants according to the cultivation system and the adopted management.
Palavras-chave: Leguminosa forrageira
Balanço hídrico
Frequência de corte
Área(s) do CNPq: CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Sigla da instituição: UFRPE
Departamento: Departamento de Zootecnia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Citação: SILVA, Rita de Cássia Manso. Respostas morfogênicas e estruturais de leguminosas forrageiras à frequência de corte e balanço hídrico negativo. 2021. 53 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Zootecnia) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9114
Data de defesa: 30-Jun-2021
Aparece nas coleções:Mestrado em Zootecnia

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