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Tipo do documento: Tese
Título: Concentrações oscilantes de proteína bruta na dieta de ovinos
Autor: BARROS, Leonardo José Assis de 
Primeiro orientador: CARVALHO, Francisco Fernando Ramos de
Primeiro coorientador: MONNERAT, João Paulo Ismerio dos Santos
Segundo coorientador: FERREIRA, Marcelo de Andrade
Primeiro membro da banca: VÉRAS, Antonia Sherlânea Chaves
Segundo membro da banca: URBANO, Stela Antas
Terceiro membro da banca: MAGALHÃES, André Luiz Rodrigues
Quarto membro da banca: LIMA JÚNIOR, Dorgival Morais de
Resumo: Objetivou-se avaliar estratégias alimentares que visem o aumento na eficiência da utilização de nitrogênio, através de níveis oscilantes de proteína bruta na dieta de ovinos, de modo que permita o melhor aproveitamento do nitrogênio dietético. O consumo e digestibilidade de nutrientes, comportamento ingestivo, perfil ruminal, balanço de nitrogênio (N), síntese de proteína microbiana (SPM), e perfil metabólico foram avaliados através de dois experimentos realizados em Quadrado Latino 4 x 4. Oito ovinos mestiços foram utilizatos, sendo quatro fistulados (Experimento 1), machos e castrados com peso médio de 58 ± 5,6 kg (média ± DP) e quatro não fistulados machos não castrados (Experimento 2) com peso médio de 24,9 ± 1,3 kg. Os tratamentos foram compostos de uma dieta controle (CONTROLE), sem restrição temporal da proteína dietética; duas intensidades temporais de restrição proteica, o primeiro com variações de 24 horas e o segundo com 48 horas (T-24 e T-48, respectivamente) e por último o tratamento controle negativo (T-RESTRI) constituído de moderada (20%) restrição proteica durante todo o período experimental. De forma semelhante entre os experimentos, os consumos e as digestibilidades aparentes de matéria seca , matéria orgânica, nutrientes digestíveis totais, extrato etéreo, fibra em detergente neutro e carboidratos não fibrosos não diferiram (P > 0,05) entre as dietas. O consumo de proteína bruta (PB) diferiu entre os tratamentos, com as médias do TRESTRI menor que as dos demais tratamentos. No segundo experimento, a dieta T-48 resultou em digestibilidade da PB (g/kg) superior às dietas CONTROLE e T-RESTRI, enquanto a dieta T-24 demostrou-se intermediária entre o CONTROLE e T-48. As variáveis ruminais nitrogênio amoniacal (N-NH3), pH e produção total de ácido graxos voláteis (AGV) não apresentaram diferenças significativas (P > 0,05) entre as médias dos tratamentos. Entretanto, as concentrações médias dos constituintes do AGV resultantes dos tratamentos que adotaram a estratégia de oscilação proteica (T-24 e T- 48) apresentaram a produção de acetato maiores e a produções de propioanato inferiores comparadas às médias dos tratamentos CONTROLE e T-RESTRI. O consumo de nitrogênio, nitrogênio da urina, balanço de nitrogênio, nitrogênio absorvido, eficiência na utilização do nitrogênio, nitrogênio ureico, alantoina, xantina+hipoxantina, purinas excretadas e a produção de proteína microbiana diferiram (P < 0,05) entre as dietas, sendo inferiores no T-RESTRI em relação aos demais. Para os parâmetros séricos de Nureico, aminotransferases e proteínas, não foram observadas diferença (P > 0,05) entre os tratamentos. Os resultados mostram que o fornecimento proteico oscilante na dieta de ovinos não resulta em modificações no perfil ruminal, exceto para proporções dos diferentes constituintes dos AGV, especialmente o butirato, que aumenta, nos animais submetidos à tal estratégia alimentar, o que sinaliza maior aporte de nitrogênio endógeno no rúmen. Sob o do ponto e vista metabólico, pode-se inferir que a estratégia alimentar de concentrações oscilantes de PB não implica positivamente na maior retenção de nitrogênio para os ovinos, além de incorporar mais trabalho e complexidade ao manejo diário de alimentação de ovinos em terminação. Isto indica a necessidade de mais pesquisas nesta área para afirmar com maior precisão os efeitos do fornecimento oscilante de nitrogênio na dieta de ovinos.
Abstract: This study aimed to investigate feeding strategies aiming to increase nitrogen utilization efficiency through oscillating protein levels in the diet of sheep aiming to improve the dietary nitrogen utilization. The intake and digestibility of nutrients, feeding behavior, ruminal profile, nitrogen (N) balance, microbial protein synthesis (MPS), and the metabolic profile were measured in two experiments. Eight male cross-bred sheep were used in a 4x4 Latin square design. Four of them were castrated and canulated with average live weight of 58 kg ± 5.6 kg (mean ± SD) and four of them were not canulated and nor castrated with average live weight of 24.9 kg ± 1.3 kg. Treatments were composed of a control diet (CONTROL), with no dietary protein restriction over time; two levels of protein restriction over time: one with variation of 24 h and another of 48 h (T-24 and T-48, respectively); and a negative control (T-RESTRI) comprised of moderate protein restriction (20%) throughout the experiment. In both experiments, intake and apparent digestibility of dry matter, organic matter, total digestible nutrients, ether extract, neutral detergent fiber, and non-fiber carbohydrates did not differ (P > 0.05) across diets. The crude protein (CP) intake differed (P < 0.05) across diets, with T-RESTRI resulting in the lowest CP intake. In the second experiment, the CP digestibility (g/kg) was greater for T-48 than for CONTROL and T-RESTRI, while the T-24 diet resulted in CP digestibility intermediate between the CONTROL and T-48 diets. Ruminal ammonia nitrogen (N-NH3), pH, and volatile fatty acids (VFA) did not differ (P > 0.05) across treatments. The mean concentrations of VFA constituents resulted from the oscillating protein level diets (T-24 and T-48) had greater acetate and lower propionate when compared to the CONTROL and T-RESTRI diets. The nitrogen intake, urinary nitrogen, nitrogen balance, absorbed nitrogen, nitrogen efficiency utilization, ureic nitrogen, allantoin, xanthine + hypoxanthine, excreted purines, and MPS differed (P < 0.05) across treatments. The nitrogen intake, urinary nitrogen, nitrogen balance, absorbed nitrogen, nitrogen efficiency utilization, ureic nitrogen, allantoin, xanthine + hypoxanthine, excreted purines, and MPS differed (P < 0.05) across treatments. These variables were the lowest when animals were fed the TRESTRI diet. As for serum parameters, ureic nitrogen, aminotransferases, and proteins were not affected (P > 0.05) by diet. It is concluded that feeding oscillating protein in sheep diets did not result in modifications in the ruminal profile, except for the differences in the proportions of VFA components, primarily butyrate in the animals fed the oscillating protein diets, which indicates increased provision of endogenous nitrogen in the rumen. From the metabolic standpoint, the feeding strategy of oscillating protein levels did not imply positive benefits for the nitrogen balance in sheep fed those diets. Nonetheless, these strategies imply more labor and complexity to the daily feeding management of animals in the finishing phase. That suggests the need for more research in this area to confirm more precisely the effects of feeding oscillating nitrogen levels in the diet of sheep.
Palavras-chave: Nutrição animal
Ovino
Proteína bruta
Reciclagem de nitrogênio
Área(s) do CNPq: CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Sigla da instituição: UFRPE
Departamento: Departamento de Zootecnia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Citação: BARROS, Leonardo José Assis de. Concentrações oscilantes de proteína bruta na dieta de ovinos. 2021. 75 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Zootecnia) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9057
Data de defesa: 29-Out-2021
Aparece nas coleções:Doutorado Integrado em Zootecnia

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