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dc.creatorSOUZA, André dos Santos-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6714521632436428por
dc.contributor.advisor1ALBUQUERQUE, Ulysses Paulino de-
dc.contributor.referee1ARAÚJO, Elcida de Lima-
dc.contributor.referee2FEITOSA, Ivanilda Soares-
dc.contributor.referee3SANTOS, Danielle Melo dos-
dc.contributor.referee4NASCIMENTO, André Luiz Borba do-
dc.contributor.referee5ALVES, Andrêsa Suana Argemiro-
dc.date.accessioned2022-12-28T13:05:22Z-
dc.date.issued2019-02-19-
dc.identifier.citationSOUZA, André dos Santos. Padrões de riqueza e utilização de plantas em florestas tropicais. 2019. 133 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Botânica) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.por
dc.identifier.urihttp://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8785-
dc.description.resumoEsta tese apresenta uma abordagem sobre a relação entre a riqueza ambiental e utilitária de espécies vegetais em florestas tropicais, aplicando modelos ecológicos, com o intuito de compreender o produto resultante dessa interação. Em termos de ambiente, realizamos dois estudos com florestas tropicais: na primeira abordagem, utilizamos duas áreas de floresta tropical, uma inserida em um ambiente de floresta úmida com vegetação característica de uma floresta semidecidual e a outra em um ambiente de caatinga com floresta sazonalmente seca. No segundo estudo, utilizamos uma área de floresta seca com consideráveis elevações no relevo, onde os regimes pluviométricos mudam consideravelmente ao longo de um gradiente de precipitação. Para estudar os padrões de riqueza e utilização de espécies nas florestas tropicais, utilizamos a hipótese da versatilidade e o Modelo da Redundância Utilitária como suporte para compreender as estratégias de seleção de recursos nesses ambientes. Realizamos levantamentos fitossociológicos em todas áreas selecionadas, como também coletamos material botânico para identificação em herbário. Esse processo de coleta foi necessário para compor o checklist entrevista, um método de estímulo visual amplamente utilizado em estudos etnobiológicos. Todas as espécies identificadas em herbário foram apresentadas juntamente com fotos da planta viva a todos os moradores das comunidades. No primeiro estudo, para testar a primeira hipótese, utilizamos o teste de qui-quadrado para verificar a proporção de riqueza de espécies e espécies úteis, para analisar segunda hipótese sobre a versatilidade dos ambientes, utilizou-se um teste T, e na terceira hipótese o teste de Kruskal-Wallis para verificar a redundância utilitária dos ambientes em uma perspectiva intracategoria e um teste T na perspectiva intercategoria. Para o segundo estudo, tivemos as mesmas hipóteses, do estudo anterior. Utilizamos novamente o teste de qui-quadrado para a primeira, Kruskal-Wallis para a segunda, e na terceira hipótese, utilizou-se uma ANOVA em uma perspectiva de intracategoria e um teste de Kruskal-Wallis na perspectiva de intercategoria. Os resultados do primeiro estudo demonstraram que as duas áreas são relativamente semelhantes na proporção de riqueza de espécies e espécies utilizadas, nos levando a sugerir que outros estudos que tenham como objetivo verificar padrões de riqueza e espécies úteis, realizem suas abordagens em ambientes mais distintos fitofisionomicamente, muito provavelmente porque o fragmento de floresta úmida, que deveria apresentar uma maior riqueza do que a floresta seca, sofreu consideráveis perturbações e perda de espécies ao longo do tempo, devido à monocultura da cana de açúcar, o que pode ter influenciado diretamente na composição de espécies. A notável semelhança entre a proporção de riqueza total e riqueza de espécies úteis das áreas, também pode ter influenciado nos resultados do Modelo da Redundância Utilitária, onde não conseguimos observar diferenças significativas com relação a quantidade de espécies que desempenham o mesmo uso dentro de um sistema, o que nos faz acreditar como a disponibilidade de espécies no ambiente pode influenciar diretamente nas escolhas dos recursos vegetais por populações locais. Quanto a versatilidade, conseguimos corroborar a nossa hipótese ao demonstrar que as espécies do ambiente com baixa riqueza, sofrem uma pressão de uso relativamente maior do que o ambiente representado por uma maior riqueza de espécies. Na segunda abordagem a nível de gradiente de pluviosidade, não encontramos uma relação significativa com a riqueza ambiental e riqueza de espécies úteis, de certa forma que a proporção da riqueza total/espécies úteis não pôde ser estatisticamente comprovada. A ANOVA também não se mostrou significativa para testar a versatilidade de espécies, e verificamos que o ambiente mais versátil foi aquele que apresentou índices pluviométricos maiores, o que pode ser explicado pela maior disponibilidade de recursos vegetais ao longo do ano, uma vez que na falta de água, muitas estruturas como folhas e frutos desaparecem. Sendo assim, diminuição da intensidade do fenômeno da caducifólia, fez com que as pessoas pudessem experimentar e testar uma maior quantidade de recursos, o que pode ter conferido a este ambiente, uma maior versatilidade de usos para as plantas. Para a terceira hipótese, não encontramos relação significativa com nenhuma das categorias de uso verificadas, no que se diz respeito à Redundância Utilitária. Trazendo nossos achados para uma abordagem conservacionista, recomendamos uma maior atenção e investimento de estratégias de manejo e conservação para ambientes que possuem uma baixa riqueza de espécies, tendo em vista que a extinção e redução de espécies pode acontecer de forma mais acentuada nesses locais.por
dc.description.abstractThis thesis presents an approach on the relationship between the biological and utilitarian richness of plant species in tropical forests, applying ecological models and lines of thought that seek to understand the product resulting from this interaction. In terms of the environment, we carried out two studies with tropical forests: in the first approach, we used two areas of tropical forest, one in a rainforest environment with vegetation characteristic of a semideciduous forest and the other a caatinga environment with a seasonally dry forest ; already in the second study, we used a dry forest area with considerable relief elevations, where pluviometric regimes change considerably along a precipitation gradient. In order to study the patterns of species richness and utilization in tropical forests, we have used the hypothesis of versatility and the Utilitarian Redundancy Model as a support to understand the resource selection strategies in these environments. We performed phytosociological surveys in all selected areas, as well as collecting botanical material for herbarium identification. This collection process was necessary to compose the checklist interview, a visual stimuli method widely used in ethnobiological studies. All species identified in herbarium were presented together with photos of the living plant to all residents of the communities. In the first study, to test the first hypothesis, we used the chi-square test to verify the proportion of species and useful species richness, to analyze the second hypothesis on the versatility of the environments, a T test was used, and in the third hypothesis the Kruskal-Wallis test to verify the utilitarian redundancy of the environments. For the second study, we used the same hypotheses from the previous study, using the chi-square test for the first one, Kruskal-Wallis for the second and the third hypothesis, using an ANOVA from an intracategory perspective and a test of Kruskal- Wallis in the perspective of intercategory. The results of the first study demonstrated that the two areas are relatively similar in the proportion of species and species richness used, leading us to suggest that other studies that aim to verify patterns of richness and useful species, carry out their approaches in more physiognomically distinct environments , most probably because the fragment of rainforest, which should have a greater wealth than the dry forest, suffered considerable disturbance and loss of species over time due to the monoculture of sugarcane, which may have had a direct influence on its growth. wealth. The remarkable similarity etween the proportion of total richness and richness of useful species of the areas may also have influenced the results of the Utilitarian Redundancy Model, where we can not observe significant differences with respect to the quantity of species that perform the same use within a system , which makes us believe how the availability of species in the environment directly influences the choices of plant resources by local populations. As for the versatility, we have been able to corroborate our hypothesis by demonstrating that the species of the environment with low richness suffer a relatively higher use pressure than the environment represented by a greater species richness. In the second approach at the rainfall gradient level, we find a significant relation with the environmental richness and richness of useful species, demonstrating that in environments with a greater species richness, they present a greater amount of useful species. ANOVA proved to be significant for testing the versatility of species, but we found that the most versatile environment was the one with the highest rainfall indexes, which can be explained by the greater availability of plant resources throughout the year, since in the absence of water, many structures such as folas and fruits disappear. Decreasing the intensity of the deciduous phenomenon has enabled people to experiment and test a greater amount of resources, which may have given this environment a greater versatility of uses for plants. For the third hypothesis, we did not find significant relation with any of the categories of use verified, with respect to the Utility Redundancy. Bringing our findings to a conservationist approach, we recommend a greater attention and investment of management and conservation strategies for environments that have a low species richness, considering that the extinction of species can happen more sharply in these places.eng
dc.description.provenanceSubmitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2022-12-28T13:05:22Z No. of bitstreams: 1 Andre dos Santos Souza.pdf: 1257004 bytes, checksum: 58fd77b324fb67db8f98f4603693435d (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2022-12-28T13:05:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andre dos Santos Souza.pdf: 1257004 bytes, checksum: 58fd77b324fb67db8f98f4603693435d (MD5) Previous issue date: 2019-02-19eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural de Pernambucopor
dc.publisher.departmentDepartamento de Biologiapor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFRPEpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Botânicapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectConservação da biodiversidadepor
dc.subjectConservação das espéciespor
dc.subjectFloresta tropicalpor
dc.subjectFloresta tropical secapor
dc.subjectCaatingapor
dc.subjectDiversidade biológicapor
dc.subjectDiversidade de espéciespor
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICApor
dc.titlePadrões de riqueza e utilização de plantas em florestas tropicaispor
dc.typeTesepor
Appears in Collections:Doutorado em Botânica

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