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Tipo do documento: Dissertação
Título: Alterações fisiológicas de sementes de feijão caupi tratadas com os ácidos salicílico ou ascórbico e submetidas ao estresse salino
Autor: CAÇULA, Bruna Tuane de Souza 
Primeiro orientador: PINTO, Monalisa Alves Diniz da Silva Camargo
Primeiro membro da banca: SILVA, Sérgio Luiz Ferreira da
Segundo membro da banca: ALMEIDA, Rona Honorato de
Terceiro membro da banca: MAIA, Josemir Moura
Resumo: salinidade destaca-se como um dos principais estresses ambientais, afetando a produtividade de muitas culturas, entre elas o feijão caupi, que apesar de ser bem adaptado as condições de baixa precipitação e temperaturas elevadas, é uma espécie sensível a salinidade. O objetivo do presente trabalho foi verificar um possível efeito residual protetor dos ácidos salicílico ou ascórbico nas sementes de feijão caupi, cv. BRS Potengi, mesmo após a secagem das sementes, com posterior semeadura em condições salinas. Foram desenvolvidos três experimentos, sendo que o primeiro foi conduzido com o propósito de encontrar o período de embebição necessário para que as sementes atingissem a fase II do processo trifásico de embebição, sem iniciar a fase III. Além de comparar se o uso das mesmas sementes para todos os períodos embebição (metodologia I) ou a utilização de novas sementes a cada período (metodologia II) poderiam interferir na construção da curva de embebição (30’; 1; 3; 6; 9; 12; 18 e 24 horas). No caso da metodologia II as sementes após cada período de embebição foram divididas em duas frações, sendo uma delas mantida úmida (fração úmida) até a semeadura e a outra submetida ao processo de secagem (fração seca). Avaliou-se: teor de água – TA; germinação (protrusão da raiz primária - PRP); índice de velocidade de protrusão da raiz primária – IVPR; coeficiente de velocidade de protrusão da raiz primária – CVPR; tempo médio de protrusão da raiz primária – TMPR e condutividade elétrica – CE. O segundo experimento consistiu em dois ensaios, realizados de forma independente, nos quais as sementes foram condicionadas fisiologicamente com as soluções dos ácidos salicílico (0,0; 0,25; 0,5 e 1,0 mM) e ascórbico (0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5 mM) por 12 horas, posteriormente as sementes de cada uma das concentrações dos ácidos também foram divididas em duas frações, ou seja, úmida e seca. Posteriormente determinou-se: TA; PRP; IVPR; CVPR; TMPR; porcentagem de germinação (porcentagem de plântulas normais) - G ; primeira contagem de germinação – PCG; comprimento da parte aérea – CPA e do sistema radicular – CSR; massa seca da parte aérea – MSPA e do sistema radicular – MSR e CE. As concentrações de cada ácido que proporcionassem as melhores respostas fisiológicas foram utilizadas para o terceiro experimento. O terceiro experimento envolveu tratamentos de pré embebição, ou seja, sementes sem condicionamento fisiológico (Sem CF - testemunha); sementes com condicionamento fisiológico em água destilada (CF água - hidrocondicionamento); sementes com condicionamento fisiológico em solução de ácido salicílico (CF AS : 0,5 mM) e sementes com condicionamento fisiológico em solução do ácido ascórbico (CF AA: 1,5 mM) por 12 horas. Posteriormente, as sementes de cada um dos tratamentos de condicionamento fisiológico foram divididas nas frações úmida (sem secagem) e seca (com secagem), e em seguida semeadas em substrato papel germitest umedecido com soluções de cloreto de sódio de diferentes potenciais osmóticos (0,0; -0,3; -0,6; -0,9 e -1,2 MPa), à 25 oC. Avaliou-se: TA, CE, porcentagem dos danos de membranas; G; PCG; CPA; CSR, MSPA e MSR. Para todos os experimentos foi empregado o delineamento inteiramente casualizado. No primeiro experimento as sementes de feijão caupi, cv. BRS Potengi, apresentaram um padrão trifásico de germinação, mostrando que não ocorreu diferença no comportamento das sementes para as duas metodologias utilizadas e após 12 horas de embebição as sementes encontraram-se na fase II do processo trifásico de embebição. No caso da metodologia II não houve diferença significativa para os parâmetros de germinação e vigor entre os diferentes períodos de embebição. O segundo experimento mostrou que o uso das concentrações do ácido salicílico proporcionou melhores resultados na germinação das sementes em relação às testemunhas (não condicionadas e hidrocondicionadas), destacando-se a concentração de 0,5 mM; no entanto, a concentração de 1,5 mM, sobre as características relacionadas ao processo de germinação e ao desenvolvimento inicial das plântulas das sementes tratadas com o ácido ascórbico. O emprego do processo de secagem após o condicionamento fisiológico das sementes nos referidos ácidos, de um modo geral, prejudicou o vigor e o desenvolvimento das plântulas. O condicionamento fisiológico com os ácidos ascórbico (1,5 mM) ou salicílico (0,5 mM) por 12 horas, não foi capaz de amenizar os efeitos deletérios decorrentes do estresse salino sobre a germinação e o desenvolvimento inicial das plântulas de feijão caupi, cv. BRS Potengi, independente do emprego da secagem após os pré tratamentos de hidratação. O estresse salino com potenciais osmóticos à partir de -0,3 MPa de cloreto de sódio, causou declínio na germinação de sementes de feijão caupi, cv. BRS Potengi, retardo do processo germinativo e redução do comprimento de plântulas e do acúmulo de massa seca.
Abstract: Salinity stands out as one of the main environmental stresses, affecting the productivity of many crops, including cowpea beans, which despite being well adapted to low rainfall conditions and high temperatures, is a species sensitive to salinity. The objective of the present study was to verify a possible residual protective effect of salicylic or ascorbic acids in cowpea, cv. BRS Potengi, even after drying the seeds, with subsequent sowing in saline conditions. Three experiments were carried out, the first of which was conducted with the purpose of finding the imbibition period required for the seeds to reach Phase II of the three phase imbibition process, without initiating Phase III. In addition to comparing whether the use of the same seeds for all imbibition periods (methodology I) or the use of new seeds at each period (methodology II) could interfere with the construction of the imbibition curve (30 '; 1; 3; 6; 9; 12; 18 and 24 hours). In the case of methodology II the seeds after each imbibition period were divided into two fractions, one of them being kept moist (moist fraction) until sowing and the other being submitted to the drying process (dry fraction). It was evaluated: water content - TA; Germination (primary root protrusion - PRP); Rate of protrusion of the primary root - IVPR; Protrusion speed coefficient of the primary root - CVPR; Mean protrusion time of the primary root - TMPR and electrical conductivity - CE. The second experiment consisted of two independent assays in which the seeds were physiologically conditioned with salicylic acid solutions (0.0, 0.25, 0.5 and 1.0 mM) and ascorbic acid (0.0 , 0.5, 1.0, 1.5, 2.0 and 2.5 mM) for 12 hours, after which the seeds of each of the acid concentrations were also divided into two fractions, ie wet and dry. Subsequently, it was determined: TA; PRP; IVPR; CVPR; TMPR; Percentage of germination (percentage of normal seedlings) - G; First germination count - PCG; Length of aerial part - CPA and root system - CSR; Dry mass of the aerial part - MSPA and of the root system - MSR and CE. The concentrations of each acid that provided the best physiological responses were used for the third experiment. The third experiment involved pre-imbibition treatments, that is, seeds without physiological conditioning (No CF - control); Seeds with physiological conditioning in distilled water (CF water - hydrocondicionamento); Seeds with physiological conditioning in salicylic acid solution (CF AS: 0.5 mM) and seeds with physiological conditioning in ascorbic acid solution (CF AA: 1.5 mM) for 12 hours. Afterwards, the seeds of each of the physiological conditioning treatments were divided into the moist fractions (without drying) and dried (with drying), and then seeded on a substrate germitest paper moistened with sodium chloride solutions of different osmotic potentials (0, 0, -0.3, -0.6, -0.9 and -1.2 MPa) at 25 ºC. It was evaluated: TA, EC, percentage of membrane damage; G; PCG; CPA; CSR, MSPA and MSR. For all the experiments the completely randomized design was used. In the first experiment the seeds of cowpea beans, cv. BRS Potengi, presented a three-phase germination pattern, showing that there was no difference in the seed behavior for the two methodologies used and after 12 hours of imbibition the seeds were found in phase II of the three-phase imbibition process. In the case of methodology II there was no significant difference for the germination and vigor parameters between the different imbibition periods. The second experiment showed that the use of the salicylic acid concentrations gave better results in the germination of the seeds compared to the controls (unconditioned and hydrocondicionadas), emphasizing the concentration of 0.5 mM; however, the concentration of 1.5 mM, on the characteristics related to the germination process and the initial development of the seedlings of the seeds treated with ascorbic acid. The use of the drying process after the physiological conditioning of the seeds in said acids, in general, impaired the vigor and development of the seedlings. Physiological conditioning with ascorbic (1.5 mM) or salicylic acid (0.5 mM) for 12 hours was not able to alleviate the deleterious effects of salt stress on germination and initial development of cowpea, Cv. BRS Potengi, regardless of the use of drying after the pre-hydration treatments. Saline stress with osmotic potential from -0.3 MPa sodium chloride caused a decline in the germination of cowpea, cv. BRS Potengi, germination process delay and seedling length reduction and dry mass accumulation.
Palavras-chave: Semente
Estresse salino
Fisiologia
Vigna unguiculata
Área(s) do CNPq: FITOTECNIA::MELHORAMENTO VEGETAL
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Sigla da instituição: UFRPE
Departamento: Unidade Acadêmica de Serra Talhada
Programa: Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal
Citação: CAÇULA, Bruna Tuane de Souza. Alterações fisiológicas de sementes de feijão caupi tratadas com os ácidos salicílico ou ascórbico e submetidas ao estresse salino. 2017. 97 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8073
Data de defesa: 23-Fev-2017
Aparece nas coleções:Mestrado em Produção Vegetal

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