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Tipo do documento: Dissertação
Título: Toxicidade de Microcystis aeruginosa (Cyanobacteria) produtora de microcistinas em cladóceros tropicais : investigação sob diferentes vias de exposição
Autor: SANTOS, Alane Silva de Aquino dos 
Primeiro orientador: MOURA, Ariadne do Nascimento
Primeiro coorientador: MOLICA, Renato José Reis
Primeiro membro da banca: FERRÃO FILHO, Aloysio da Silva
Segundo membro da banca: MELO JÚNIOR, Mauro de
Terceiro membro da banca: GOMES, Paula Braga
Resumo: As cianobactérias podem produzir vários metabólitos tóxicos como alcaloides e peptídeos bioativos. Dentre estes, as microcistinas são os mais reportados, podendo interferir na qualidade do corpo d’água, causando danos ecológicos tais como alterações na cadeia trófica, declínio da biodiversidade local, bem como impactos na saúde pública. As microcistinas podem estar retidas dentro da célula ou serem liberadas através de lise celular em fase de senescência da floração no ambiente aquático, onde os animais são expostos a essas duas vias de exposição no ambiente. Diante disso, foi estimada a toxicidade de células intactas e extrato bruto aquoso de células da linhagem Microcystis aeruginosa NPLJ-4 produtora de microcistina-LR, sobre cladóceros. Foram avaliados os efeitos sobre a mortalidade, idade da primeira reprodução, fecundidade média, total de neonatos, sobrevivência, crescimento somático e populacional de Ceriodaphnia cornuta e Macrothrix spinosa. Os animais foram mais sensíveis a células intactas. As duas vias de exposição afetaram os parâmetros populacionais dos cladóceros, porém as células intactas foram mais tóxicas. A taxa de crescimento somático dos animais não foi afetada pelo extrato bruto, não havendo diferenças significativas entre os tratamentos e controle. Esses resultados mostram que a ingestão de células intactas é mais tóxica para os cladóceros que a exposição às toxinas liberadas na água. Com este estudo, espera-se contribuir para o conhecimento das interações entre o zooplâncton e as cianobactérias tóxicas, sobretudo sob eventos de florações.
Abstract: Cyanobacteria can produce various toxic metabolites such as bioactive alkaloids and peptides. Among these, the microcystins are the most reported, and may interfere with the quality of the water body, causing ecological damages such as changes in the food chain, local biodiversity decline, and impacts on public health. Microcystins may be retained within the cell or be released by cell lysis in the senescence phase of flowering in the aquatic environment where the animals are exposed to these two routes of exposure in the environment. Therefore, the toxicity of intact cells and crude aqueous extract of microcystin-LR-producing cells Microcystis aeruginosa NPLJ-4 on cladocerans was estimated. The effects on mortality, age of first reproduction, mean fecundity, total neonates, survival, somatic and population growth of Ceriodaphnia cornuta and Macrothrix spinosa were evaluated. The animals were more sensitive to intact cells. The two routes of exposure affected the population parameters of cladocerans, but the intact cells were more toxic. The somatic growth rate of the animals was not affected by the crude extract, and there were no significant differences between treatments and control. These results show that intake of intact cells is more toxic to cladocerans than exposure to toxins released into the water. With this study, it is hoped to contribute to the knowledge of the interactions between zooplankton and toxic cyanobacteria, especially under blooming events.
Palavras-chave: Toxicidade
Microcystis aeruginosa
Microcistina
Cianobactéria
Área(s) do CNPq: CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Sigla da instituição: UFRPE
Departamento: Departamento de Biologia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ecologia
Citação: SANTOS, Alane Silva de Aquino dos. Toxicidade de Microcystis aeruginosa (Cyanobacteria) produtora de microcistinas em cladóceros tropicais : investigação sob diferentes vias de exposição. 2017. 75 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Ecologia) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7563
Data de defesa: 27-Jul-2017
Aparece nas coleções:Mestrado em Ecologia

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