Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7224
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorCOELHO, Ilka Dayane Duarte de Sousa-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0501328512252613por
dc.contributor.advisor1TEIXEIRA, Álvaro Aguiar Coelho-
dc.contributor.advisor-co1TEIXEIRA, Valéria Wanderley-
dc.contributor.advisor-co2CHAGAS, Cristiano Aparecido-
dc.contributor.referee1TEIXEIRA, Valéria Wanderley-
dc.contributor.referee2CHAGAS, Cristiano Aparecido-
dc.contributor.referee3SANTOS, Katharine Raquel Pereira dos-
dc.contributor.referee4SOUZA, Francisco de Assis Leite-
dc.date.accessioned2018-05-07T13:40:48Z-
dc.date.issued2018-02-26-
dc.identifier.citationCOELHO, Ilka Dayane Duarte de Sousa. Avaliação do efeito protetor da melatonina exógena sobre os neonatos de matrizes submetidas ao consumo crônico de álcool durante a prenhez. 2018. 164 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.por
dc.identifier.urihttp://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7224-
dc.description.resumoO consumo de álcool na gestação constitui um grave problema de saúde pública, pois aumenta o risco de abortos espontâneos, retardo mental e anomalias congênitas, comprometendo o desenvolvimento fetal saudável. A produção de acetaldeído e o aumento na liberação de radicais livres decorrentes do metabolismo etílico são os principais fatores que contribuem para os prejuízos causados pelo álcool. Esses produtos reagem e lesionam proteínas, lipídeos e DNA das células e, portanto, prejudicam a organogênese e a fisiologia fetal. A melatonina é um poderoso antioxidante, capaz de cruzar livremente as barreiras morfofisiológicas encontradas nas células e nos compartimentos celulares, incluindo o núcleo e a mitocôndria, protegendo, assim, as membranas celulares, as proteínas e os genomas nuclear e mitocondrial. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito protetor da melatonina exógena sobre os neonatos de matrizes submetidas ao consumo crônico de álcool durante a prenhez. Utilizou-se 20 ratas prenhes divididas nos grupos: I – Ratas que receberam água destilada (controle); II – Ratas que receberam álcool etílico absoluto (3 g/kg/dia); III – Ratas que receberam álcool etílico absoluto (3 g/kg/dia) e melatonina (10 mg/kg/dia); IV – Ratas que receberam álcool etílico absoluto (3 g/kg/dia) e melatonina (15 mg/kg/dia). Após o nascimento, as matrizes e 10 filhotes (cinco machos e cinco fêmeas) de cada grupo experimental foram anestesiados para coleta do sangue e fígado das mães e do sangue, fígado e cérebro dos neonatos para verificação da frequência de danos no DNA pelo ensaio cometa. O sangue ainda foi usado para o teste do micronúcleo. Análises sobre tamanho e peso ao nascer dos neonatos, assim como avaliações morfométricas, histoquímicas (quantificação de glicogênio e colágeno) e imunohistoquímicas (fator TNF-α e IL-6) no fígado desses animais também foram realizadas. Os resultados demonstraram um aumento significativo de dano no DNA das células sanguíneas e hepáticas das matrizes e das proles do grupo álcool, bem como no cérebro desses neonatos. Os tratamentos com melatonina (10 e 15 mg/kg/dia) reduziram significativamente a genotoxicidade causada pelo etanol no sangue das mães e dos neonatos (machos e fêmeas), no fígado das matrizes e dos filhotes machos e no cérebro da prole de fêmeas. Mostrou-se ainda que apenas a prole de fêmeas exposta ao consumo materno de álcool apresentou frequência maior de micronúcleos em eritrócitos policromáticos. Além disso, a exposição intrauterina ao álcool provocou redução significativa no comprimento e peso ao nascer dos neonatos. Ademais, reduziu o número de hepatócitos e de sua área nuclear, aumentou a área citoplasmática dessas células, diminuiu o acúmulo de glicogênio hepático e elevou os níveis das citocinas pró-inflamatórias TNF-α e IL-6. Contudo, o número de megacariócitos e a deposição de colágeno não foram alterados. Os tratamentos com melatonina a 10 e a 15 mg/kg durante a prenhez protegeram os neonatos contra as injúrias provocadas pelo consumo materno de álcool sobre o crescimento, peso ao nascer e morfofisiologia hepática. Assim, concluímos que o tratamento com melatonina exógena pode ser uma estratégia eficaz na proteção contra danos induzidos pela exposição pré-natal ao álcool.por
dc.description.abstractAlcohol consumption during pregnancy is a serious public health problem because it increases the risk of spontaneous abortions, mental retardation and congenital anomalies, compromising healthy fetal development. Production of acetaldehyde and increase in the liberation of free radicals due to the metabolism of ethanol are the main factors that contribute to the damages induced by alcohol. These products react and injure proteins, lipids and DNA of the cells and thus impair organogenesis and fetal physiology. Melatonin is a powerful antioxidant capable of freely crossing the morphological and physiological barriers found in cells and cell compartments, including the nucleus and mitochondria, protecting cell membranes, proteins and nuclear and mitochondrial genomes. The objective of this study was to evaluate the protective effect of exogenous melatonin on the neonates of matrices submitted to chronic alcohol consumption during pregnancy. Twenty pregnant rats were used and divided into the groups: I - Rats receiving distilled water (control); II - Rats receiving absolute ethyl alcohol (3 g/kg/day); III - Rats receiving absolute ethyl alcohol (3 g/kg/day) and melatonin (10 mg/kg/day); IV - Rats receiving absolute ethyl alcohol (3 g/kg/day) and melatonin (15 mg/kg/day). After birth, dams and 10 neonates (five males and five females) of each experimental group were anesthetized to collect of the dams' blood and liver and of the neonates' blood, liver and brain to verify the frequency of DNA damage by the comet assay. Blood was also used for the micronucleus test. Analyzes of size and birth weight of newborns, as well as, morphometric, histochemical (quantification of glycogen and collagen) and immunohistochemical (tumor necrosis factor alpha - TNF-α and interleukin 6 - IL-6) evaluations in the liver of these animals were also performed. Our results demonstrated a significant increase in DNA damage in the blood and liver cells of the dams and offspring of the alcohol group as well as in the brains of these neonates. Treatments with melatonin (10 and 15 mg/kg/day) significantly reduced the genotoxicity caused by ethanol in the blood of dams and neonates (males and females), liver of dams and male offspring, and in the brain of offspring of females. It was also shown that only the offspring of females exposed to maternal alcohol consumption showed a higher frequency of micronuclei in polychromatic erythrocytes. In addition, intrauterine exposure to alcohol resulted in a significant reduction in neonatal length and birth weight. Moreover, it reduced the number of hepatocytes and their nuclear area, increased the cytoplasmic area of these cells, decreased the accumulation of hepatic glycogen and raised the levels of the proinflammatory cytokines TNF-α and IL-6. However, the number of megakaryocytes and collagen deposition were not altered. Treatments with melatonin at 10 and 15 mg/kg during pregnancy protected the neonates against injuries caused by maternal alcohol consumption on growth, birth weight and hepatic morphophysiology. Thus, we conclude that treatment with exogenous melatonin may be an effective strategy in protecting against damage induced by intrauterine exposure to alcohol.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-05-07T13:39:33Z No. of bitstreams: 1 Ilka Dayane Duarte de Sousa Coelho.pdf: 4135166 bytes, checksum: 35e65319c99c4c465f80206564467870 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2018-05-07T13:40:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ilka Dayane Duarte de Sousa Coelho.pdf: 4135166 bytes, checksum: 35e65319c99c4c465f80206564467870 (MD5) Previous issue date: 2018-02-26eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural de Pernambucopor
dc.publisher.departmentDepartamento de Morfologia e Fisiologia Animalpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFRPEpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Biociência Animalpor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectMelatonina exógenapor
dc.subjectMelatoninapor
dc.subjectNeonatopor
dc.subjectConsumo de álcoolpor
dc.subjectPrenhezpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIApor
dc.titleAvaliação do efeito protetor da melatonina exógena sobre os neonatos de matrizes submetidas ao consumo crônico de álcool durante a prenhezpor
dc.typeTesepor
Aparece nas coleções:Doutorado em Biociência Animal
Doutorado em Biociência Animal

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Ilka Dayane Duarte de Sousa Coelho.pdfDocumento principal4,04 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.