Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6667
Tipo do documento: Tese
Título: Eficiência de indutores e antibióticos no controle da podridão-mole em couve-chinesa
Autor: MELLO, Marcelo Rodrigues Figueira de 
Primeiro orientador: MARIANO, Rosa de Lima Ramos
Primeiro coorientador: SILVEIRA, Elineide Barbosa da
Segundo coorientador: CÔELHO, Rildo Sartori Barbosa
Primeiro membro da banca: OLIVEIRA, Sônia Maria Alves de
Segundo membro da banca: GURGEL, Luciana Melo Sartori
Terceiro membro da banca: REIS, Ailton
Quarto membro da banca: CASTRO, Neilza Reis
Resumo: A produção de couve-chinesa (Brassica pekinensis) pode ser limitada pela ocorrência de doenças, dentre as quais se destaca a podridão-mole causada por Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum (Pcc). O efeito de indutores e antibióticos no controle desta doença foi estudado em laboratório, casa de vegetação e campo. No primeiro trabalho, foram testados acibenzolar-S-metil (ASM) (0,025 g/L), Ecolife® (2 mL/L), Agro-Mos® (2 mL/L) e óxido de cálcio (0,22 g/L). Foram avaliados, a inibição do crescimento bacteriano “in vitro”; os componentes epidemiológicos, incidência (INC), período de incubação (PI), severidade final da doença (SEVF), índice de doença (IDO) e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD); a atividade das enzimas peroxidase e polifenoloxidase e o custo fisiológico da indução. Em casa de vegetação e campo os indutores foram pulverizados sete dias após o transplante e sete dias após a indução, o isolado Pcc120 foi inoculado por picada, exceto nos experimentos de atividade enzimática e custo fisiológico. Pcc120 não foi inibido “in vitro” por nenhum dos produtos testados. Não houve redução da INC em nenhum dos experimentos. Em casa de vegetação, a SEVF da doença foi reduzida em 47,5% pelos tratamentos Agro-Mos® e ASM, os quais também, respectivamente, reduziram o IDO em 35,1% e 45,3% e propiciaram as menores AACPD. A resistência induzida foi evidenciada pela ausência de antibiose dos dois produtos contra Pcc e pelo aumento das atividades da peroxidase e polifenoloxidase. Em campo, apenas o ASM confirmou os resultados de casa de vegetação reduzindo a intensidade da doença. Não houve custo fisiológico para as plantas com aplicação do ASM ou Agro-Mos®. No segundo trabalho avaliou-se a sensibilidade “in vitro” de Pcc a bactericidas, o efeito de Mycoshield® (oxitetraciclina 20%) nas dosagens de 3,0 e 1,5 g/L, e das leveduras (Rh1 e Rh2 - Rhodotorula spp. e Sc1 - Saccharomyces cerevisae a 108 cel/mL) no controle da doença em casa de vegetação e em campo. As plantas foram pulverizadas com Mycoshield® e leveduras sete dias após o transplante, e inoculadas sete dias e 12 h após o tratamento, respectivamente. Foram avaliados INC, PI, SEVF,IDO e AACPD. In vitro, 40 isolados de Pcc testados apresentaram resistência ao sulfato de cobre e sensibilidade a oxitetraciclina, estreptomicina, oxitetraciclina+estreptomicina e oxitetraciclina+sulfato de cobre, todos na concentração de 0,2 g/L. Seis isolados de Pcc foram significativamente mais inibidos por MycoshieldÒ do que por Agri-Micina® (oxitetraciclina 1,5% + estreptomicina 15%), não sendo inibidos por Kasumin® (casugamicina 2%). Em casa de vegetação, o MycoshieldÒ na dosagem 3,0 g/L reduziu a SEVF e o IDO em até 47,4 e 19%; já a levedura Sc1 reduziu a SEVF e a AACPD em até 27,6 e 39,3%, respectivamente, enquanto Rh1 reduziu a AACPD em até 33,5. Em campo, o MycoshieldÒ reduziu o IDO, a SEVF e a AACPD em respectivamente 14,4; 15,5 e 28,9%; enquanto que Rh1 reduziu o IDO em 8,8% e Sc1 reduziu a AACPD em 15,7%. A redução da intensidade da doença e o baixo custo fisiológico da indução indicam a potencialidade do uso do ASM em um programa de manejo integrado da podridão-mole em couve-chinesa. No entanto,o MycoshieldÒ e as leveduras apresentaram baixa eficiência para o controle da doença em campo.
Abstract: The production of Chinese cabbage (Brassica pekinensis) may be limited by occurrence of diseases, among which the soft rot caused by Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum (Pcc). The effect of inducers and antibiotics on the disease control was studied in laboratory, greenhouse and field. In the first paper acibenzolar-S-metil (ASM) (0.025 g L-1), Ecolife® (2 mL L-1), Agro-Mos® (2 mL L-1) and calcium oxide (0.22 g L-1) were evaluated for in vitro bacterial growth inhibition; epidemiological components, incidence (INC), incubation period (PI), disease final severity (SEVF), diasease index (IDO) and area under disease curve progress (AUPDC); enzymatic activity of peroxidase and polyphenoloxidase and physiological cost of induction. Under greenhouse and field conditions inducers were sprayed seven days after transplant, and seven days after induction strain Pcc120 was inoculated by pricking, except for enzymatic activity and physiological cost experiments. In vitro Pcc120 was not inhibited by any tested product. The INC was not reduced in any experiment. In greenhouse SEVF was reduced by 47.5% by Agro-Mos® and ASM which also reduced IDO by 35.1 and 45.3% respectively and AUDCP. Induced resistance was confirmed by negative antibiosisagainst pathogen and increase of peroxidase and polyphenoloxidase activities in treated plants. In field only ASM confirmed greenhouse results by reducing disease intensity. There was no physiological cost for plants sprayed with ASM or Agro-Mos®. In the second paper it was evaluated the in vitro sensibility of Pcc to bactericides, and the effect of Mycoshield® (oxitetracycline 20%) at 3.0 and 1.5 g L-1, and yeasts (Rh1 and Rh2 - Rhodotorula spp. and Sc1 - Saccharomyces cerevisae at 108 cel mL-1) to control the disease in greenhouse and field. Plants were sprayed with Mycoshield® and yeasts seven days after transplant and inoculated seven days and 12 h after treatment, respectively. In all experiments INC, PI, SEVF, IDO and AUDPC were evaluated. In vitro 40 Pcc isolates were resistant to copper sulfate and sensitive to oxitetracycline, streptomycin, oxitetracycline+ streptomycin and oxitetracycline + copper sulfate all at 0.2 g L-1. Six Pcc isolates were significantly more inhibited by MycoshieldÒ than by Agri-Micina® (oxitetracycline 1.5% + streptomycin 15%), but there was no inhibition by Kasumin® (kasugamicin 2%). In greenhouse MycoshieldÒ at 3.0 g L-1 reduced SEVF and IDO until 47.4 and 19.0%. The yeast Sc1 reduced SEVF and AUDCP till 27.6 and 39.3% respectively, while Rh1 reduced AUDCP until 33.5%. In field MycoshieldÒ reduced IDO, SEVF and AUDCP by 14.4; 15.5 and 28.9% respectively; while Rh1 reduced IDO by 8.8% and Sc1diminished the AUDCP by 15.7%. The reduction of disease intensity and low physiological cost of induction indicate the potentiality of ASM in an integrate management program of Chinese cabbage soft rot. On the other hand MycoshieldÒ and yeasts showed low efficiency for controlling disease in field.
Palavras-chave: Couve-chinesa
Estreptomicina
Oxitetraciclina
Polifenoloxidase
Saccharomyces cerevisiae
Rhodotorula sp.
Peroxidase
Brassica pekinensis
Indução de resistência
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum
Oxitetracycline
Induction ofresistence
Streptomycin
Área(s) do CNPq: FITOSSANIDADE::FITOPATOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Sigla da instituição: UFRPE
Departamento: Departamento de Agronomia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia
Citação: MELLO, Marcelo Rodrigues Figueira de. Eficiência de indutores e antibióticos no controle da podridão-mole em couve-chinesa. 2009. 102 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6667
Data de defesa: 16-Fev-2009
Aparece nas coleções:Doutorado em Fitopatologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Marcelo Rodrigues Figueira de Mello.pdfDocumento principal576,94 kBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.