Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6433
Tipo do documento: Dissertação
Título: Detecção de begomovírus e ipomovírus em batata-doce nos estados de Pernambuco e Paraíba e fontes de resistência a Tomato chlorotic mottle virus e Potato virus Y em berinjela
Autor: SOUZA, Caroline do Amaral 
Primeiro orientador: RIBEIRO, Gilvan Pio
Primeiro coorientador: ANDRADE, Genira Pereira de
Segundo coorientador: CARVALHO, Rita de Cássia Pereira
Primeiro membro da banca: MELO FILHO, Péricles de Albuquerque
Segundo membro da banca: CARVALHO, Rita de Cássia Pereira
Terceiro membro da banca: ANDRADE, Genira Pereira de
Resumo: O cultivo da batata-doce [Ipomoea batatas L. (Lam.)] é bastante amplo no Brasil, sendo praticado em grande parte do país onde os maiores produtores são: Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Paraíba e São Paulo. Esta hortaliça apresenta elevada importância, sobretudo para a população de baixa renda, especialmente pela rusticidade da planta, o fácil cultivo e o baixo custo de produção, além de ser uma boa fonte de energia e diversos nutrientes. Dentre os patógenos que acometem a cultura, os vírus merecem destaque, principalmente algumas espécies classificadas nos gêneros Potyvirus, Begomovirus e Ipomovirus. A batata-doce é hospedeira de uma ampla gama de espécies virais que, muitas vezes, formam complexos e atuam em sinergismo, potencializando a doença e causando considerável redução da produtividade. Um dos objetivos deste trabalho foi verificar a possível presença das espécies do gênero Begomovirus, e Sweet potato mild mottle virus (SPMMV), do gênero Ipomovirus em 55 amostras de batata-doce, provenientes de Pernambuco e Paraíba, sendo 28 de campos comerciais e 27 de um Banco Ativo de Germoplasma (BAG). Para detecção de begomovírus, o DNA das 55 amostras foi extraído, submetido à RCA e PCR usando os primers MA292 e MA293. Amplicóns gerados de 17 amostras do BAG e três amostras de campo foram selecionados, purificados e sequenciados. Após análise confirmou-se a presença de Sweet potato golden vein associated virus - SPGVaV em cinco amostras do BAG e duas de campo e Sweet potato leaf curl virus – SLCV em 12 amostras do BAG e uma de campo. O SPMMV foi detectado pelo teste Dot-ELISA através da utilização de anticorpo específico em 24 das 27 amostras do BAG e 25 das 28 amostras de campo. Outra espécie foco de estudo neste trabalho foi a berinjela (Solanum melongena L.), cultura alimentar economicamente importante disponível em todo o mundo e com aproximadamente dois milhões de hectares dedicados anualmente para o cultivo. No Brasil, em relação à ocorrência viral nesta solanácea, existem relatos apenas de espécies do gênero Tospovirus. Além disto, em plantações de berinjela, praticamente, não se observam sintomas virais, o que pode ser indicativo de ocorrência de resistência a vírus. Dessa forma, outro objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de genótipos de berinjela como possível fonte de gene(s) de resistência a vírus que normalmente infectam espécies da família Solanaceae. Ensaios foram realizados utilizando-se as espécies Tomato chlorotic mottle virus (ToCMoV), com inoculação via vetor Bemisia tabaci, e Potato virus Y (PVY) por inoculação mecânica. A avaliação biológica para as duas espécies virais foi feita mediante observação de sintomas. As detecções de ToCMoV e PVY foram feitas usando-se sondas radioativas e teste Dot-ELISA, respectivamente. Os genótipos foram avaliados também quanto à resistência ao vetor. Os materiais testados mostraram-se promissores para uso em programas de melhoramento tendo em vista a ausência de sintomas e acumulação viral
Abstract: The cultivation of sweet potato [Ipomoea batatas L. (Lam.)] is quite broad in Brazil, being the species present in most parts of the country where the largest producers are: Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Paraíba e São Paulo. This crop is very important, especially for the low-income population, due to the rusticity of the plant, which is easy to grow with low production cost, besides being a good source of energy and various nutrients. Among the pathogens that affect sweet potato, the viruses are noteworthy, especially some species classified in the genus Potyvirus, Begomovirus and Ipomovirus. This plant is host of a wide range of viral species that often form complexes and act in synergism, enhancing disease and causing considerable reduction in yield. One of the goals of this work was to detect the presence of Begomovirus species and Sweet potato mild mottle virus (SPMMV), of the genus Ipomovirus in 55 samples of sweet potato from Pernambuco and Paraíba, being 28 from commercial fields and 27 from a germplasm bank (GB). For detecting begomovirus, DNA extracted from the 55 samples was submitted to RCA and PCR using primers MA292 and MA293. Amplicons generated from 17 GB samples and three field samples were selected, purified and sequenced. After analysis, it was confirmed the presence of of Sweet potato golden vein associated virus - SPGVaV in five samples from GB and two from field and Sweet potato leaf curl virus - SPLCV in 12 samples from GB and one from field. The SPMMV was detected by the serological test Dot-ELISA using specific antibodies in 24 out of 27 BG samples and 25 out 28 field samples. Another focus species of the present study was the eggplant (Solanum melongena L.), economically important food crop available worldwide with approximately 2 million hectares devoted to its cultivation annually. In Brazil, regarding to virus presence in this plant there are only a few reports for species of the genus Tospovirus. In addition, in eggplant fields, practically, no viral symptoms are observed, indicating a possible occurrence of resistance to virus. Thus, another objective of this study was to evaluate the behavior of eggplant genotypes as a possible source of gene(s) for resistance to virus that normally infect plants of the Solanaceae family. Assays were performed using the species Tomato chlorotic mottle virus - ToCMoV, inoculated by the vector Bemisia tabaci and Potato virus Y by mechanical inoculation. The biological evaluation for the two viral species was undertaken by observing symptoms. The detections of ToCMoV and PVY were done using radioactive probes and by Dot-ELISA, respectively. The genotypes were also evaluated for resistance to the vector. The tested materials were considered promising for use in breeding programs because they remained symptomless and no viral accumulation was observed.
Palavras-chave: Ipomoea batatas
Solanum melongena
Potyvírus
Fitopatologia
Área(s) do CNPq: FITOSSANIDADE::FITOPATOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Sigla da instituição: UFRPE
Departamento: Departamento de Agronomia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia
Citação: SOUZA, Caroline do Amaral. Detecção de begomovírus e ipomovírus em batata-doce nos estados de Pernambuco e Paraíba e fontes de resistência a Tomato chlorotic mottle virus e Potato virus Y em berinjela. 2013. 98 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6433
Data de defesa: 22-Ago-2013
Aparece nas coleções:Mestrado em Fitopatologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Caroline do Amaral Souza.pdfDocumento principal1,31 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.